O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta terça-feira (12), por meio das redes sociais, “alguns governadores” que se manifestaram publicamente contra o cumprimento do ato federal do decreto que torna salões de beleza, barbearias e academias como serviços essenciais durante a pandemia da Covid-19.
Segundo o presidente, o questionamento ao decreto deve ocorrer pela Justiça ou pelo Legislativo e quem “afrontar o Estado democrático de direito” está aflorando “o indesejável autoritarismo no Brasil”.
“Os governadores que não concordam com o decreto podem ajuizar ações na Justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo. O afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho, aflora o indesejável autoritarismo no Brasil. Nossa intenção é atender milhões de profissionais, a maioria humildes, que desejam voltar ao trabalho e levar saúde e renda à população”, escreveu Bolsonaro.
O procurador-geral da Paraíba, Fábio Andrade, confirmou hoje que o decreto presidencial não valerá na Paraíba, já que existe um decreto assinado pelo governador João Azevêdo (Cidadania) que determina o fechamento dos estabelecimentos assinalados no decreto presidencia. O STF também determinou que cabe aos estados definir sobre o funcionamento ou não dessas atividades.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba