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Bolsa Família custará cerca de R$ 14,5 bilhões em março

O valor médio pago por pessoa será de R$ 260 e o mínimo pago às famílias beneficiárias continuará em R$ 600.

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou nesta 6ª feira (3.mar.2023) que o Bolsa Família deve custar ao governo cerca de R$ 14,5 bilhões em março, quando começam a valer as novas regras do programa. O valor médio pago por pessoa será de R$ 260 e o mínimo pago às famílias beneficiárias continuará em R$ 600.

O montante pago por mês pelo governo pode variar a depender das famílias que serão desvinculadas do programa por não cumprirem os critérios. Cerca de 1,5 milhão de famílias deverão deixar o programa em março. Desses, cerca de 400 mil são de pessoas cadastradas na categoria de famílias unipessoais (de só uma pessoa). Outras cerca de 694 mil novas famílias entrarão no programa neste mês.

Em 2023, o orçamento disponível para o novo Bolsa Família é cerca de R$ 175 bilhões. As mudanças proposta pelo governo incluem o pagamento de benefícios extras por criança de até 6 anos (R$ 150), de 7 a 18 anos (R$ 50) e gestante (R$ 50). No entanto, só o adicional de crianças até 6 anos de idade começará a ser pago em março, os demais terão o pagamento a partir de junho.

Segundo o ministro, o programa tem cerca de 20,9 milhões de famílias beneficiárias, que representam cerca de 55 milhões de pessoas. Em junho, quando se inicia o pagamento dos benefícios por gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, o governo estima o benefício médio de R$ 714 por família.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou na 5ª feira (2.mar) a medida provisória com as regras do novo Bolsa Família. O programa de renda é a grande aposta de Lula para o sucesso de seu governo na área social e para turbinar a taxa de aprovação à sua administração, que está em 52%. As principais mudanças são:

  • mínimo de R$ 600 por família;
  • adicional de R$ 150 para crianças de até 6 anos;
  • adicional de R$ 50 para crianças acima de 7 anos e jovens com menos de 18 anos;
  • adicional de R$ 50 por gestante.

O valor mínimo de R$ 600 e o adicional por criança foram promessas de campanha do petista. Criado em 2003, durante o 1º mandato de Lula, o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil no governo de Jair Bolsonaro (PL). A MP assinada retoma o nome anterior do programa social.

Fonte: IG
Créditos: IG