O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, autorizou a quebra do sigilo telefônico do ex-assessor e amigo de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures (PMDB), e do coronel João Baptista Lima, também amigo pessoal do presidente. A decisão foi feita dentro do no chamado inquérito dos portos, de acordo com o jornal O Globo.
Na mesma decisão, proferida em fevereiro, o ministro também havia pedido a quebra do sigilo bancário de Temer, o que veio a público no último dia 5. Na ocasião, o Palácio do Planalto disse que Temer daria “total acesso” a seus extratos bancários.
Entenda
Barroso é o responsável no STF pelo inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo presidente Michel Temer em maio do ano passado. Na ação, além de Temer, são investigados o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, donos da Rodrimar, empresa que atua no Porto de Santos.
Notícias Relacionadas
Gestão
Desembargadora natural da cidade de Uiraúna é eleita para o TRE-MA
Nesta quarta-feira(13), a Desembargadora Maria Francisca Gualberto de Galiza, foi eleita para a função de membra efetiva do Egrégio Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão. Durante o processo eletivo, contando como principal adversário, o Desembargador Ronaldo Maciel, recebeu 16 votos, que garantiram a vitória. Nesse sentido, sua entrada no TRE-MA visa, sobretudo, substituir o Desembargador José […]
Polêmica
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas se posiciona contra a PEC 6x1; veja
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgou nesta terça-feira uma nota oficial manifestando sua oposição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP), que prevê a redução da jornada de trabalho sem a redução proporcional de salários. A CNDL, que representa o setor de comércio e serviços do Brasil, […]
Em janeiro, ao responder por escrito aos questionamentos dos delegados responsáveis pelo caso, a defesa do presidente Temer declarou que ele nunca foi procurado por empresários do setor portuário para tratar da edição do decreto, tampouco autorizou qualquer pessoa a fazer tratativas em seu nome.
O presidente nega quaisquer irregularidades e já afirmou que o decreto foi resultado de um grupo de trabalho do governo e não beneficiou a Rodrimar.
Fonte: Redação
Créditos: Exame
