A balança comercial brasileira fechou o 1º semestre deste ano com superavit de US$ 27,13 bilhões. O resultado é 9,6% menor que o registrado no mesmo período de 2018, de US$ 30,01 bilhões.
Ainda assim, é o 3º melhor saldo da série histórica, iniciada em 1989, para o período. Os dados foram divulgados nesta 2ª feira (1º.jul.2019) pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia.
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES
Nos primeiros 6 meses do ano, as exportações somaram US$ 110,89 bilhões, queda de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior pela média diária.
As vendas para o exterior de produtos básicos subiram 4,8% e de semimanufaturados, 0,4%. Jás as exportações de manufaturados caíram 4,7% em relação aos primeiros 6 meses do ano anterior.
As importações, por sua vez, somaram US$ 83,76 bilhões. O avanço foi de 0,8% sobre o mesmo período do ano passado pela média diária.
As compras de bens de capital subiram 5,4% e as de bens intermediários, 1,9%. Já as importações de bens de consumo caíram 6,4% e de combustíveis e lubrificantes, 0,9%.
EM JUNHO
A balança comercial brasileira fechou o mês de junho com superavit de US$ 5,01 bilhões. O resultado é 13,3% menor que o registrado no mesmo mês de 2018, de US$ 5,78 bilhões.
Já em relação ao mês anterior, quando o saldo também foi de US$ 6,28 bilhões, houve queda de 20,1%.
As exportações em junho somaram US$ 18,04 bilhões (queda de 0,8% na comparação anual). As importações, por sua vez, ficaram em US$ 13,02 bilhões (retração de 0,3% em relação a junho de 2018).
RESULTADO NO ANO
Considerando a queda nas expectativas de crescimento brasileiro e mundial neste ano, o Ministério da Economia revisou sua projeção para o resultado da balança comercial em 2019.
Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, a projeção é que o saldo fique em US$ 56,7 bilhões, contra US$ 50 bilhões anteriormente. A diferença é explicada pela menor expectativa em relação às importações.
Em 2018, a balança comercial fechou o ano com superavit de US$ 58,3 bilhões, queda de 13% em relação ao registrado no ano anterior, de US$ 66,9 bilhões. Mesmo com o recuo anual, foi o 2º melhor desempenho da série histórica.
Fonte: PODER 360
Créditos: PODER 360