O engenheiro civil e ex-diretor secretário da entidade e atual presidente, o produtor Murilo Correia Paraíso, foi reconduzido ao cargo de presidente da Asplan para o triênio 2014/2017. Também compõem a nova diretoria o ex-presidente da entidade, Raimundo Nonato Siqueira, que ocupará o lugar de vice-presidente. O atual vice-presidente, Pedro Jorge Coutinho responderá pelo cargo de Diretor Secretário, enquanto que Oscar de Gouvea Cunha Barreto foi eleito diretor-tesoureiro. José Inácio de Morais ficará como diretor Adjunto da instituição. Os titulares do Conselho Fiscal são: Francisco Siqueira de Lima Neto, José Jorge da Costa, Adriano de Barros Tavares e suplentes: Elisabeth Marie Lundgren, Jucelino Marques Tavares e José Américo Tavares Filho.
Durante a cerimônia de eleição e aclamação da nova presidência e diretoria, mediada pelo advogado Ricardo Afonso, Murilo Paraíso fez um breve relato dos avanços da entidade enaltecendo o espírito de união da categoria e a importância desta unidade para que a entidade se fortaleça cada vez mais. “Mais uma vez, nesta eleição, prevaleceu a união, que é o mais importante para a Asplan. Todos nós, com esforço, conseguimos fechar uma chapa representativa e comprometida com as causas do produtor. Assim todos saem fortalecidos”, disse Murilo, que também agradeceu o apoio dos atuais diretores e colaboradores da Asplan para que os pleitos e ações capitaneadas pela associação conseguissem êxito. Ele anunciou ainda que, a partir do próximo ano, a entidade vai fazer palestras mensais com especialistas no setor.
O ex-presidente e agora vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato, enalteceu a importância da união da classe na condução da eleição. “Essa chapa eleita é resultado de um consenso entre os que fazem parte do setor e, por isso, também abraçamos essa nova composição que demonstra a união da categoria”, disse Nonato. José Inácio, também enalteceu a união da classe. “Fomos felizes quando somamos e não dividimos e neste momento cabe também agradecer ao pessoal que pensou em lançar uma chapa concorrente, mas reconheceu que juntos somos mais fortes e que o trabalho que está sendo feito está sendo bem feito”, afirmou José Inácio, que aproveitou o momento para lamentar a defasagem do preço da cana e a falta de políticas públicas que fortaleçam o setor sucroenergético do país. “Há três safras que o preço da cana gira em torno de R$ 60,00 enquanto que os custos de produção oscilam entre R$ 80,00. Isso gera indignação e preocupação, inclusive pelo fechamento de quase 60 indústrias sem que o governo tenha uma atenção especial para o problema”, disse ele.
Oscar Gouvea reforçou o discurso de José Inácio, lembrando que a política de contenção da inflação, segurando o preço dos combustíveis nos causou um prejuízo de proporções incomensuráveis, mas que a Asplan, apesar de todas as adversidades, ainda é uma praça de defesa do produtor para reagir contra os problemas que atingem o setor. “Nossa união é nossa força”, disse ele adiantando que, em breve, haverá mudanças no estatuto da entidade para criação de novos cargos de direção com a finalidade de agregar um maior número de fornecedores e tornar a Asplan ainda mais forte e representativa.
Para o presidente reeleito, Murilo Paraíso, o desafio de comandar a Asplan por mais três anos é uma honra. “Fico muito feliz e honrado de ser reconduzido ao cargo, pois isso reflete o reconhecimento da categoria e quero dizer que vou fazer o possível para corresponder as expectativas e a confiança de vocês e afirmar que vou continuar lutando pelos interesses dos produtores canavieiros da Paraíba”, declarou Murilo. Depois dos discursos, o advogado da entidade, Ricardo Afonso, proclamou a nova diretoria e presidência da entidade e encerrou o pleito que foi finalizado com um coffe breack no salão de eventos da Asplan.