O líder da Oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), disse nesta quinta- feira (02) que “grande parte” dos presos depois dos atos extremistas do 8 de Janeiro podem ser autorizados a responder em liberdade às denúncias que enfrentam nos próximos 15 a 20 dias. O líder e outros senadores se reuniram com o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para tratar sobre as condições dos detidos em Brasília (DF).
Marinho considerou a conversa como “amistosa” e avaliou como importantes as ações do ministro de acelerar o processo de avaliação para liberação dos detidos, em parceria com a Defensoria Pública do Distrito Federal. Devem permanecer presos os que forem identificados como autores dos crimes denunciados, disse o senador. O congressista argumenta que o grande número de presos traz impactos para o próprio sistema carcerário.
De acordo com o líder da oposição, o ministro informou, em audiência, que a Suprema Corte está em parceria com a Defensoria Pública do Distrito Federal e com a Ordem dos Advogados do Brasil “para que aqueles presos que eventualmente não tenham advogado, outros advogados que só estiveram em um 1º momento, que eles possam ser substituídos pela defensoria pública“.
“Alguns ainda estão presos porque não houve o pedido formal de liberação. Então é necessário que nós tenhamos esse cuidado, de fazermos esses mutirões, como o que aconteceu agora no começo da semana“, disse Marinho, em referência às solturas deliberadas por Moraes nos últimos dias.
“Aqueles que tem culpa, cometeram atos de barbárie, que eventualmente financiariam [os atos extremistas], tem evidentemente que pagar pelos seus delitos. Mas existe um grande número de pessoas que ou cometeram um crime de menor gravidade, ou apenas eram transeuntes“, afirmou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Poder 360