pobreza

Após pedir para receber acima de R$ 33,7 mil, ministra diz que é pobre

Em lançamento de programa emergencial para o Rio, Luislinda Valois afirmou ser “preta” e “da periferia”

Brasil, Salvador, BA. 13/07/2009) A juíza Luislinda Valois, do Juizado de Defesa do Consumidor, condenou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a pagar indenização de R$ 20,4 mil a dois torcedores baianos que se sentiram ofendidos pelo ex-técnico da seleção brasileira, Dunga. Ricardo Pereira dos Santos e Valdinário Sousa Malta alegam terem sido desrespeitados durante o jogo da seleção contra o Chile (em 19 de setembro de 2009), em Salvador, depois que Dunga, ao ser vaiado, se dirigiu de forma ofensiva aos torcedores com   xingamentos e gestos obscenos. - Crédito:REJANE CARNEIRO/AGÊNCIA A TARDE/AE/Código imagem:128467
Brasil, Salvador, BA. 13/07/2009) A juíza Luislinda Valois, do Juizado de Defesa do Consumidor, condenou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a pagar indenização de R$ 20,4 mil a dois torcedores baianos que se sentiram ofendidos pelo ex-técnico da seleção brasileira, Dunga. Ricardo Pereira dos Santos e Valdinário Sousa Malta alegam terem sido desrespeitados durante o jogo da seleção contra o Chile (em 19 de setembro de 2009), em Salvador, depois que Dunga, ao ser vaiado, se dirigiu de forma ofensiva aos torcedores com xingamentos e gestos obscenos. - Crédito:REJANE CARNEIRO/AGÊNCIA A TARDE/AE/Código imagem:128467

Após a polêmica envolvendo seu salário, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (13/11), que é “preta, pobre e da periferia”. A declaração foi feita em discurso, ao lado do presidente Michel Temer, na cerimônia de lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Estado do Rio de Janeiro e Municípios, numa unidade da Marinha do Brasil na Avenida Brasil, zona norte do Rio.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Social, o programa emergencial terá investimento total de R$ 157 milhões no Rio, com ações nas áreas de justiça, educação, esporte e direitos humanos. Projetos de vários ministérios estão envolvidos, incluindo a pasta de Luislinda. “Vamos aumentar esses números (de beneficiários de programas sociais) para o Rio de Janeiro e para o Brasil todo também. Sou preta, pobre e da periferia e sei o que é viver longe dos grandes centros”, afirmou Luislinda, completando que o programa emergencial é baseado em “compromissos reais”.

A polêmica em torno do salário de Luislinda veio à tona após a Coluna do Estadão revelar a insatisfação da ministra com o valor de seu contracheque. Luislinda protocolou um pedido ao governo no qual alegava fazer trabalho escravo por não receber R$ 61 mil, valor que seria a soma de sua remuneração como ministra com a aposentadoria como desembargadora. Se o pleito da ministra fosse atendido, ela receberia muito além do teto constitucional, que é de R$ 33,7 mil, violando a legislação.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Estadão Conteúdo