O pai que matou o filho com um tiro no peito após discussão, na madrugada desta quarta-feira (28/7), chama-se Marcelo Machado Guedes, 50 anos. A ocorrência foi registrada no apartamento de um prédio residencial, na QNN 12, em Ceilândia Sul, por volta da 0h30.
Marcelo matou Jerzley Guedes (foto de destaque), 32, e, depois de atirar no próprio filho, ficou ao lado do corpo, próximo a uma poça de sangue. De acordo com informações obtidas pelo Metrópoles e que constam na ocorrência policial, o pai colocou a arma no chão assim que os PMs chegaram ao domicílio. O homem acabou preso em flagrante. A vítima era profissional de informática.
Ainda segundo a ocorrência, os militares do 8º Batalhão da PM (Ceilândia) que atenderam ao chamado para averiguar disparo de arma de fogo relataram que, quando chegaram ao endereço, foram recebidos pelo porteiro do prédio, que indicou um apartamento do 4º andar como local do crime.
Quando os militares entraram no imóvel, encontraram a vítima recebendo massagem cardíaca, realizada por um vizinho. Testemunhas disseram que os disparos foram ouvidos após uma discussão na residência.
Tiro no peito na frente da nora
A esposa de Jerzley presenciou o crime. Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a mulher será ouvida na 15ª DP (Ceilândia Centro) ainda nesta quarta.
De acordo com o delegado-chefe da 15ª DP, Antônio Dimitrov, responsável pela investigação, o pai da vítima, após ser preso em flagrante, foi levado para a unidade policial e permaneceu em silêncio.
O crime aconteceu no apartamento em que Jerzley morava com a esposa.
Segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), uma equipe fazia ronda na região quando foi acionada para ocorrência de disparo de arma de fogo. Testemunhas disseram aos PMs que o crime ocorreu durante uma discussão. Pai e filho estariam bebendo juntos e, após um desentendimento, teria ocorrido a tragédia.
Informações preliminares apontam que, pouco antes, a vítima teria agredido a mulher, e o pai tentou intervir. A PCDF informou que, quando os policiais militares chegaram ao local do crime, a mulher estava transtornada e, por isso, os PMs não tiveram condições de apresentá-la na delegacia para ser ouvida.
Os investigadores afirmaram que a arma era da própria vítima. Pontuaram também que os policiais vão verificar se a pistola é registrada legalmente.
A polícia apreendeu o armamento. O apartamento passou por perícia. O caso é investigado como homicídio.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba