Felipe Farina Garcia, 25 anos, que matou a facadas a própria mãe, Suely Guerra Farina, 59, e feriu duas vizinhas durante um provável surto psicótico com alucinações, perguntou aos policiais que o interrogavam após o crime se a mãe estava bem. De acordo com a Polícia Civil, a pergunta foi feita mais de uma vez ao longo do depoimento e, toda vez que era respondida, o jovem começava a chorar. A polícia informou que já ouviu todas as testemunhas do caso, com exceção das duas vítimas que sobreviveram ao ataque, mas que ainda estão internadas. As autoridades apontam que não há duvidas sobre a autoria dos crimes.
Uso de entorpecentes.
Umas das testemunhas ouvidas, filha de uma das vizinhas atacadas, contou que não conseguia entender o episódio, já que convivia com Garcia desde que ele nasceu. Ela se referiu ao estudante como um “irmão de criação”. O jovem alegou à polícia que se lembra apenas de alguns poucos flashes do que aconteceu no dia do crime. Ele recobrou a consciência durante o interrogatório e relatou que fumou maconha antes de discutir com a mãe. A investigação não aponta que o uso da droga tenha alguma relação com ocorrido, já que a erva se caracteriza por produzir comportamento justamente contrário ao que o estudante apresentou. Ele nega que tenha feito uso de algum outro tipo de entorpecente.
Fonte: AG