João de Deus, réu em dois processos na Justiça por crimes sexuais, está preso há 34 dias e ainda não recebeu visitas de outras pessoas além dos advogados. Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), ele só poderia rever conhecidos, amigos ou parentes após o 30º dia na unidade, ainda assim, ninguém foi visitá-lo. O investigado sempre negou os crimes.
O médium está detido no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde o dia 16 de dezembro. A primeira data em que ele poderia ter recebido alguém foi na última quinta-feira (17), quando os detentos desta unidade prisional podem receber visitantes entre 8h30 e 10h.
Um mês da prisão: veja a linha do tempo sobre o caso João de Deus
MP oferece segunda denúncia contra João de Deus por crimes sexuais — Foto: Reprodução/JN
Na última quarta-feira (16), a DGAP informou que os médicos avaliaram que João de Deus está bem e não precisa mais do monitoramento diário, que estava sendo feito desde que o investigado passou mal no último dia 2 de janeiro.
A defesa dele segue tentando a transferência dele para prisão domiciliar ou soltura. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) negou o habeas corpus ao médium na terça-feira (15). Há outro pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que foi negado em caráter liminar, mas ainda não foi julgado.
Processos contra João de Deus
Ações na Justiça: João de Deus já virou réu duas vezes após denúncias do Ministério Público pelos crimes de violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável;
Investigação: a Polícia Civil indiciou o médium por dois casos de violação sexual mediante fraude, sendo que um deles foi incluído na denúncia do MP. Em relação ao segundo indiciamento, o MP ainda não ofereceu denúncia;
Investigação: a polícia também indiciou João de Deus por posse ilegal de armas. O MP também deve analisar este caso e decidir se apresenta denúncia à Justiça
Fonte: G1
Créditos: –