A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) arquivou uma investigação sobre o “homicídio” de um jovem indígena Munduruku que teria sido esquartejado e morto no âmbito de um ritual da etnia dele.
O órgão assegurou ser “imperiosa a necessidade de resguardar a manifestação cultural da etnia”.
Em contrapartida, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que é comandado pela evangélica Damares Alves, repudiou a decisão do MPF, em nota pública, e disse que “a conivência com a prática desumana representa verdadeira desvalorização da vida indígena”.
A homologação do arquivamento feito pela 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF ocorreu no último dia 8 de novembro.
A decisão foi baseada em parecer técnico de um analista de antropologia do Ministério Público da União (MPU) e em nota técnica que “revelaram que a dinâmica dos fatos praticados indicaram efetivamente a prática de um ritual próprio dos indígenas e que faz parte da histórica formação de novas aldeias”.
Fonte: Polêmica Paraíba com Metropoles
Créditos: Polêmica Paraíba