Após Facebook e Instagram, o YouTube também derrubou, na noite de hoje, a live do presidente Jair Bolsonaro da última quinta-feira (21). Durante a transmissão, ele associou a vacinação contra covid-19 à Aids. Médicos afirmam que a associação entre o imunizante contra o coronavírus e a transmissão do HIV, o vírus da Aids, é falsa, inexistente e absurda.
A relação estabelecida por Bolsonaro gerou revolta nas comunidades médicas e científicas nos últimos dias. Em entrevista à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), classificou a live como absurda, trágica, falsa, mentirosa e grotesca.
“Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”, disse o YouTube, em nota.
As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, completou.
A plataforma também suspendeu por uma semana o canal de Jair Bolsonaro. Ele não poderá publicar novos vídeos nesse período. Caso ele volte a publicar um vídeo com desinformações em 90 dias, a suspensão dobrará de tempo.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba