A Anvisa decidiu durante uma reunião da diretoria colegiada nesta terça-feira, 9, que as vacinas compradas por meio da Covax Facility, não vão precisar de registro ou autorização emergencial do órgão regulador. Pelas regras anteriores, a agência precisaria analisar quaisquer imunizantes que não tivessem autorização para uso no país. A exceção só vale para as vacinas adquiridas por meio do consórcio internacional capitaneados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A previsão é que o Brasil comece a receber 10,7 milhões de doses de vacinas adquiridas via Covax Facility a partir de fevereiro. A OMS vem fechando acordos com fabricantes de vários imunizantes, e já aprovou para uso emergencial as doses da Pfizer e da AstraZeneca/Oxford. A princípio, o Brasil receberá apenas doses da AstraZeneca, que já teve 2 milhões de doses aprovadas para uso emergencial e pediu o registro completo na última sexta (29/1).
“A iniciativa irá simplificar os processos, de modo a garantir que as vacinas sejam disponibilizadas com qualidade, segurança e eficácia à população brasileira, no menor tempo possível”, afirma a Anvisa, em nota.
De acordo com o texto, a dispensa de análise da Anvisa é possível porque o consórcio internacional já faz uma avaliação e, entre os responsáveis por tomar a decisão, estão especialistas do órgão regulador.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba