profissionalização

2 milhões de pessoas ficaram desempregadas em 2016; segundo IBGE

Cresce também a proporção de trabalhadores cujo tempo de procura por emprego é superior a dois anos. Em 2015, esse percentual era de 17% e passou a ser de 23% em 2018. Segundo o IBGE, o tempo de espera por um emprego para a maioria dos desempregados.

Profissionais sem ensino superior foram os mais afetados pelo desemprego

Além de fornecer sustento, o trabalho dignifica o homem, promove motivação e a satisfação pessoal. A importância de se estar trabalhando é enorme, entretanto, dados do Cempre (Cadastro Central de Empresas) – uma base de estatísticas administrada pelo IBGE – mostrou que mais de 64 mil empresas foram fechadas e 2 milhões de pessoas ficaram desempregadas em 2016.

Construção e indústria estão entre os setores que mais sofreram. Liderando as demissões, o setor de construção dispensou 20,5% de seus empregados. Dos 20 setores que foram analisados pelo IBGE, apenas cinco registraram aumento de trabalhadores assalariados em 2016. Entre eles, eletricidade e gás; entidades e organismos internacionais; o segmento de artes, cultura e recreação; educação e as atividades financeiras.

Os setores que apresentaram os melhores rendimentos do país naquele ano foram eletricidade e gás – com um salário médio de R$ 7 mil, seguindo pelas atividades financeiras, que pagaram, em média, R$ 5 mil. Os dados do balanço anual do Cempre também mostraram uma diferença salarial na divisão por grau de instrução. Os trabalhadores com nível superior têm vantagens, ganhando até três vezes mais do que as pessoas sem diploma.

Cresce também a proporção de trabalhadores cujo tempo de procura por emprego é superior a dois anos. Em 2015, esse percentual era de 17% e passou a ser de 23% em 2018. Segundo o IBGE, o tempo de espera por um emprego para a maioria dos desempregados é de um mês a um ano – o equivalente a 47%. E o percentual de pessoas que esperam por período superior a dois anos já chega a 23%.

Apesar de ter feito faculdade de Administração, Laurese Santana, 48 anos, está sem emprego desde abril de 2015. “Comecei a fazer uma especialização em Finanças e por estar sem emprego e não ter condições de arcar com as mensalidades, precisei sair da minha pós”, conta. Laurese mora no interior da Bahia e já pensou em ir para a capital em busca de melhores oportunidades, mas desistiu por conta da família. “Minha filha precisava de mim por perto. Um dos motivos de não ter voltado a estudar ainda é porque estou investindo na educação dela”.

Na opinião da administradora, os empresários priorizam os lucros, não se preocupando com a capacitação dos seus profissionais. “As empresas só querem pagar um salário mínimo”. Como ainda não achou uma oportunidade viável na rua região, Laurese trabalha como profissional liberal. “Presto serviço para uma outra empresa e sou consultora de vendas, mas confesso que gostaria de um emprego na minha área que me oferecesse melhores oportunidades”.
Apesar de se sentir triste diante da situação, a administradora não desistiu de encontrar um emprego e ainda quer voltar a estudar para se tornar ainda mais capacitada. “Fiz um investimento, me sacrifiquei de muitas coisas, mas não me arrependo. Hoje, trabalho como profissional liberal para oferecer o melhor a minha filha e, no futuro, sei que vou conseguir o que eu mereço. O importante é nunca desistir de lutar”, concluiu otimista.

Muitos brasileiros sem oportunidade no mercado de trabalho acreditam que empreende é o caminho para driblar o desemprego. Porém, uma matéria da Catho aponta que nem sempre o empreendedorismo é a melhor solução. Os dados divulgados mostraram que um terço dos negócios no Brasil fecham em até dois anos e os principais afetados por esses números são as pequenas empresas

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Para conquistar um diferencial e não fugir das estatísticas de desemprego é necessário investir também na qualificação profissional. Mesmo sem condições para arcar com investimentos na sua educação, você pode contar com apoio de programas que oferece, bolsas de estudo como o Educa Mais Brasil. Os descontos podem chegar a 70% em várias modalidade de ensino. Acesse o site do Educa Mais e confira todas as oportunidades na sua região. É gratuito e você ainda pode optar por uma graduação, curso profissionalizante, EJA – Educação de jovens e Adultos ou curso de idiomas.

Fonte: Ascom Educa Mais Brasil
Créditos: Bárbara Maria