Com a decisão de ficar no governo até o fim de mandato, o governador Ricardo Coutinho (PSB), conseguiu algo muito importante numa disputa e quase impossível para que caminha para o último ano do segundo mandato. A perspectiva de poder. A adesão ao seu projeto e a filiação de novos quadros ao PSB, demonstram claramente isso.
Neste momento (faltando um ano e meio de mandato) era para estar acontecendo justamente o contrário, debandada do governo e desfiliação do PSB, porém, além de algumas deserções em Pombal, o saldo de novas filiações tem sido positivo, inclusive com pelo menos quatro prefeitos que deixaram partidos como PMDB e PSDB, para aderir ao projeto do governador e se filiar ao PSB.
Outro fator que mostra a força do governador na reta final do governo, é que o mais pretenso candidato a sucedê-lo no governo, o super secretário João Azevedo, já incomoda claramente os adversários. Sabe aquela história que não se atira pedra e árvore que não dá fruto? Pois é, em 2016, quando foi pré-candidato a prefeito até ser substituído por Cida Ramos, com exceção do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), ninguém bateu em João.
Hoje já vemos alguns políticos da oposição criticando o secretário, que também já é alvo de parte da imprensa, numa clara demonstração de que o nome e a importância do socialista não está sendo ignorado, e como algo que não é ignorado é porque não passa despercebido, João já está sendo no mínimo notado e considerado como um candidato a ser encarado com respeito, e não com desprezo.