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Prefeitura apresenta projeto de retenção da Barreira em audiência pública

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) objetivando a promoção do diálogo com a população, apresentou, na manhã desta quarta-feira (10), durante um debate público promovido pelo Grupo Amigos da Barreira, no auditório da PBTur, em Tambaú, o projeto para a contenção do processo erosivo da barreira do Cabo Branco.

A secretária de Planejamento, Daniella Bandeira, apresentou o projeto executivo e ressaltou que a intenção da PMJP é a de manter um diálogo constante com a população não apenas sobre o projeto, como também mantendo a transparência das contas públicas da gestão, que é de interesse público.

“O projeto executivo da intervenção já está pronto. Toda parte de drenagem, pavimentação, enrocamento, engorda e quebra-mares está prevista na obra e já existe verba para iniciá-la. Como em toda obra pública, a medida que a obra for avançando, faremos medições do que está sendo feito, para direcionarmos devidamente os investimentos. O que podemos afirmar é que temos boa expectativa com relação a saúde financeira para execução do projeto”, destacou a secretária.

Daniella Bandeira frisou que a Prefeitura vem trabalhando em todas as frentes legais possíveis para dar celeridade às obras de contenção. “Abrimos duas frentes de trabalho: usamos de métodos tradicionais, encaminhando à Sudema, há um ano e dois meses atrás, um projeto executivo, submetido à licenciamento ambiental e o outro, por causa do agravamento da situação e a aceleração maior do processo erosivo da barreira, decretamos a situação de emergência da falésia. Isso significa que, caso reconhecido pelo Governo Federal, vamos desburocratizar a contratação da empresa para o serviço”, ressaltou.

Projeto – A obra consiste basicamente na execução de oito quebra-mares, proteção do sopé da falésia, drenagem pluvial e pavimentação de vias. A alternativa escolhida foi a construção de oito quebra-mares paralelos à costa, totalizando uma extensão de aproximadamente 2.600 metros. Para a execução da primeira etapa do projeto, seriam investidos cerca de R$ 12 milhões, que agora serão reavaliados mediante as condicionantes exigidas pela Sudema.

Além das iniciativas para amenizar o avanço e a força do mar, o projeto prevê intervenções que têm como objetivo sanar os escoamentos que partem das ruas que estão acima da falésia. Essas vias passarão por obras de drenagem ou de redimensionamento da drenagem já existente, com porte suficiente para atender o aumento dos escoamentos superficiais, decorrente da expansão urbana.