O estado da Paraíba está entre os dez finalistas do Ranking de Competitividade dos Estados 2017, realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que analisa 66 indicadores, agrupados em 10 pilares. Em 2016, a Paraíba já havia ficado em segundo lugar na categoria infraestrutura, ficando atrás apenas de São Paulo, e em sexto lugar no quesito potencial de mercado. O governador Ricardo Coutinho participa, na manhã desta quarta-feira (20), em São Paulo, do evento no qual será divulgado o ranking dos estados brasileiros que estão conseguindo melhorar os serviços públicos, mesmo em condições adversas.
O secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, Waldson Souza, aponta como principal responsável pela melhoria dos índices a solidez fiscal da Paraíba que, atualmente, já é evidente nacionalmente, mesmo em tempos de crise. A Secretaria do Tesouro Nacional reconheceu a capacidade do Estado, reclassificando-o de C+ para a nota B-, e a expectativa, segundo ele, é que com a nova metodologia do cálculo nacional o estado passe para a nota A.
“Esse prêmio reflete exatamente as medidas que o Estado tomou para contingenciar os custos, equilibrar o gasto com pessoal e manter sempre o nível de crescimento. Isso faz com que a gente se destaque na área de infraestrutura e solidez fiscal, o que repercute para uma melhor potência do mercado e uma melhor qualidade de vida da população”, ressalta o secretário, acrescentando ainda que o Estado tem projetos agregados na área de sustentabilidade ambiental e social, principalmente nas áreas como saúde, educação e segurança pública.
Sobre o ranking – Em sua sexta edição, o Ranking apresenta a análise e capacidade competitiva de todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal, em 66 indicadores, agrupados em 10 pilares. Entre os indicadores, 35 são comparados com dados internacionais de 34 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
10 pilares – Os dez itens analisados são infraestrutura, educação, capital humano, sustentabilidade ambiental, segurança pública, sustentabilidade social, solidez fiscal, potencial de mercado, inovação e eficiência da máquina pública.