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Opinião: Nonato Bandeira diminui de tamanho

Além da pouca importância política-eleitoral para atual gestão, tanto é que Cartaxo não fez nenhum esforço extra para mantê-lo no grupo político, o partido mantém apenas um dos três vereadores. Perde fôlego, oxigênio político.

Responsável direto pela articulação que resultou na aliança entre Luciano Cartaxo e Luciano Agra, o vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira foi o protagonista nas eleições de 2012. Foi Nonato quem costurou e entregou a vitória nas mão de Cartaxo. Fato.

No entanto, Bandeira e o saudoso Agra não tiveram o reconhecimento que esperavam da gestão de Luciano. A primeira coisa que o prefeito fez foi desvencilhar da ideia de que a vitória foi conquistada pelos neo aliados e minou os espaços de ambos na administração municipal.

Escanteado e subutilizado, Nonato rompe politicamente com o grupo de Cartaxo em 2014, apoiando o grupo de Cássio Cunha Lima ao Governo do Estado. A oficialização do fim da aliança ocorreu ontem com o documento enviado pelo do vice-prefeito ao Diretório do PPS.

Nonato diminui o tamanho não pelo rompimento, até porque não existia mais espaço dentro da gestão, mas pelo momento em que retorna ao jardim girassol. Se fosse em 2014, a importância era outra. Volta de cabeça baixa, com menor densidade eleitoral e longe de ser o estrategista político de 2012.

Retorna ao ninho socialista pelos braços de João Azevedo como mais um soldado e dificilmente terá o status de oficial, que um dia teve, no exército ricardista.Ao analisar a musculatura de Bandeira há quatro anos em João Pessoa, é incontestável o atrofiamento do PPS do vice-prefeito.

Além da pouca importância  política-eleitoral para atual gestão, tanto é que Cartaxo não fez nenhum esforço extra para mantê-lo no grupo político, o partido mantém apenas um dos três vereadores. Perde fôlego, oxigênio político.