O presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), concedeu entrevista neste domingo (15), ao programa Fantástico e falou de temas cruciais como a manutenção dos programas sociais, cortes de gastos excessivos e redução da máquina pública.
Temer diz que o grande legado que pretende deixar, é a geração de emprego e a unificação do povo brasileiro. Entetanto, instigado a falar sobre ministros envolvidos na Operação Lava Jato, o presidente revela protecionismo.
Questionado sobre a nomeação do senador Romero Jucá – alvo de investigações – no Ministério do Planejamento, Temer ressaltou as qualidades, competência e conhecimento de Jucá em relação ao Congresso Nacional e ao orçamento do país. Ele frisou que Jucá é apenas um citado na Lava Jato, não réu.
Questionado se demitiria o senador, caso se torne investigado na Operação, o peemedebista limitou-se a dizer que iria avaliar. Um soco no estômago dos brasileiros que saíram às ruas para cobrar moralidade, ética e probidade da classe política.
Sete ministros envolvidos em escândalos de desvio de dineheiro público não pegou bem para imagem de Temer, muito menos para o Brasil no mercado internacional.
Pelas sinalizações, começo a me preocupar com as articulações que devem estar em curso para livrar amigos, aliados e correligionários das garras da justiça. Porém, acredito que seja um tiro no pé, porque o combate à corrupção é um caminho sem volta.
O povo está atento esperando apenas um “passo falso” do interino para da mesma forma que tirou Dilma do poder, subtrair de Temer a chance que lhe deu. A depender de atos, ações e medidas do novo governo, a população pode sentir muita falta do PT. Temer não pode vacilar.