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João Azevêdo, o político

O objetivo de João é simples. Mostrar aos partidos que ainda não se definiram que o melhor caminho para formar bancadas na Câmara Municipal, é com ele.

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Um dos maiores trunfos do secretário João Azevêdo, pré-candidato PSB a prefeito de João Pessoa, é ser um quadro técnico, ou seja, não ser um político tradicional, que já disputou vários mandatos e tenha exercido cargos eletivos. No momento atual da política brasileira, não ser político é um grande primeiro passo.

 

Mas amigos, é impossível fazer política, sem ser político. O próprio João já disse que começamos a fazer políticos dentro de nossas casas, quando um filho quer um pedaço de bolo maior que o irmão.

 

O blá, blá, blá acima é só par dizer que João Azevêdo, já mantém vários contatos com lideranças políticas do seu partido, da base do governo e com aqueles que por um motivo, ou por outro, não podem anunciar suas definições a essa altura do campeonato. E tem tido alguns êxitos importantes (voltaremos ao tema).

 

Nesta terça-feira, por exemplo, João Azevêdo, fez uma análise objetiva, sobre a disputa proporcional na Capital. O socialista afirmou não ter dúvida que sua base fará maioria na Câmara para o mandato 2017/2020.

 

A análise de João envolveu até quantitativo de votos mínimo para se eleger. Segundo ele, sua base, que deverá contar com 14 partidos, pode suportar até 5 coligações proporcionais, enquanto a do prefeito Luciano Cartaxo, não consegue formar mais que duas. Devido a isso, será capaz se eleger na proporcional de João com votação na casa de 2 mil votos, enquanto que na situação, esse número saltaria para mais de 4 mil.

 

O objetivo de João é simples. Mostrar aos partidos que ainda não se definiram que o melhor caminho para formar bancadas na Câmara Municipal, é com ele.

 

E não se enganem, a pressão dos pré-candidatos a vereador em cima dos dirigentes partidários, é única e exclusivamente uma: garantir melhores condições para eleição de vereadores. O que no fundo, casa perfeito com o que quer os partidos, que é ter representatividade na Câmara.
Fonte: Marcos Wéric