Quem ouviu a entrevista do presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (FUNJOPE), BURITY, Maurício, no programa Rádio Verdade da Arapuan FM, com certeza, assim como eu, se surpreendeu com o tom de voz, mas principalmente com as infelizes palavras que brotaram da boca do fidalgo, que esbanjou arrogância e até preconceito, ao se referir a vereadora Sandra Marrocos (PSB).
Sandra, cumprindo seu papel constitucional de como vereadora fiscalizar os gastos públicos, encontrou algumas incongruências em pagamentos realizados pela Funjope, que aliado a várias reclamações de artistas, a levaram a fazer questionamentos sobre a gestão da Cultura pessoense.
BURITY, Maurício, se revoltou com os questionamentos da vereadora, como se não fosse prerrogativa sua, explicar e responder questionamentos, sobre como gasta nosso dinheiro. O nobre presidente da Funjope, surpreendeu ao deixar sua habitual fala mansa e educação de realeza, para vomitar censuras a vereadora e no apogeu de sua fala preconceituosa disse que não iria “se trocar com essa vereadora. Na realidade, o mais importante é que eu tenho nome e sobrenome”.
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Eu não sei se durante sua boa vida de filho de governador e ex-governador, BURITY, Maurício, foi questionado ou contrariado, ou se como grande parte dos “filhinhos de papai” foram criados tendo tudo que queria, quando queria, da forma que queriam e aí daqueles sem nome e sobrenome (professores, babas, empregadas domesticas, colegas, parentes), que ousassem contrariar.
O que eu sei, é que não só BURITY, Maurício, como todos os demais secretários da Prefeitura de João Pessoa e até mesmo o prefeito, Luciano Cartaxo, se acostumaram com a vida mansa de uma gestão sem oposição durante o Cartaxo I, mas é bom irem se acostumando, por que a partir de 2017, além de MARROCOS, Sandra, terão outros vereadores de oposição com nome, sobrenome e capacidade para cobrar, sempre que necessário, explicações ao senhor BURITY, Maurício e todos os demais secretários e ao prefeito.
