Há poucos dias surgiu uma tese de que o governador Ricardo Coutinho estava de saída do PSB por conta de seu posicionamento no processo do impeachment que foi divergente da cúpula partidária socialista. Pois bem, o episódio da recusa do presidente Michel Temer em receber o governador Ricardo Coutinho acabou revelando que o paraibano ainda detém o prestígio do PSB.
Os posicionamentos do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o do ministro Fernando Coelho Filho, das Minas e Energias, rechaçaram a provável retaliação de Temer ao governo e ao governador da Paraíba.
Siqueira disse não acreditar em retaliação, mas frisou que se houver é muito grave. Segundo ele, seria inaceitável e se colocou a disposição de Ricardo para ajudar. Já o ministro Fernando Coelho Filho, se mostrou contrariado com assunto e garantiu que ainda nesta quinta-feira, 3, iria colocar o assunto na mesa da presidente durante reunião.
A fala dos dois integrantes da cúpula do PSB demonstra claramente, que Ricardo é respeitado dentro do partido e conquistou esse respeito, por demonstrar posicionamento firme e principalmente pela gestão que faz, que já foi reconhecida nacionalmente.
Ricardo em nenhum momento desrespeitou seu partido. Em 2014, no primeiro turno Ricardo defendeu com muita força, primeiro a candidatura de Eduardo Campos, e depois de Marina Silva, inclusive a recebendo na Paraíba. No segundo turno, por conta a divergência local e pelo seu histórico de centro-esquerda, ficou com Dilma.
Seu posicionamento foi respeitado pelo partido na época e agora como vemos, Ricardo mantém seu prestígio junto a cúpula do PSB nacional.
Fonte: Marcos Wéric