No final de semana, João Pessoa conheceu mais uma bizarrice da Prefeitura. Uma cerca de arame farpado, uma verdadeira aberração, foi erguida nas proximidades onde a erosão avança mais fortemente, isolando totalmente a área, impedindo até mesmo a passagem de pedestres e ciclistas. Antes mesmo disso, a presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA-PB), Giucélia Figueiredo, revelou que o órgão vai instituir uma comissão para inspecionar a área e analisar o projeto que a Prefeitura diz ter.
Giucélia destacou que dentre as prerrogativas do CREA-PB, além da fiscalização do exercício profissional, está a defesa dos reais interesses da sociedade paraibana, no contexto do correto exercício profissional da engenharia e agronomia, sempre zelando pela boa utilização dos recursos públicos.
A cerca
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Desde o último sábado pela manhã, que pessoas que caminham ou andam de bicicleta pelo local usam as redes sociais para reclamar que foram surpreendidos com uma cerca grotesca de arame farpado, impedindo totalmente a passagem.
Calada da noite
Para ‘melhorar’, o monumento a burrice foi erguido na calada da noite, sem qualquer tipo de aviso, informação, orientação, pegando todos de supresa.
O desvio
O desvio, que vem se arrastando a cerca de dois anos ainda não foi concluído.
Até aliado chiou
E como paciência tem limite, até mesmo aliados do prefeito Luciano Cartaxo foram as redes sociais desabafar sobre o mais novo monumento da cidade.
O ex-secretário adjunto de comunicação, Anderson Pires, comparou a cerca as usadas nos campos de concentração: “Confesso que é difícil acreditar que um ser que toma uma decisão dessas pode ser considerado racional. O nível cognitivo seria comparado ao de um muar. Porém, posso estar sendo injusto com o quadrúpede. Agora o ponto mais oriental virou um campo de concentração e seremos obrigados a trafegar com nossas bicicletas pelo maravilhoso desvio, que é na verdade uma rota de assaltos. PQP”, postou.
Inauguração?
Já tem gente se perguntando quando o prefeito vai inaugurar a nova “obra”.
