Desde as minhas aulas de catecismo, com as freiras do Colégio das Damas, aprendi que abaixo de Deus todos nós somos iguais.
Fomos originados do mesmo criador e devemos respeito mútuo em nossa relação com a sociedade em que vivemos.
E nas relações interpessoais, de projetos,negócios e/ou trabalho, funciona da mesma forma. Pela própria característica de frequência e intensidade da relação, há de se surgir discordâncias e contrapontos constantemente. Daí, surge o bom debate.
Por isso, me espanta a reação do senador Cássio Cunha Lima, em recentes declarações, quando afirma que não estaria mais na idade de possivelmente receber um carão de um correligionário de partido, se referindo ao prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, que tem defendido a tese de manter candidatura própria ao Governo do Estado, em 2018, caso o próprio senador não deseje oferecer seu nome para disputa.
Aparentemente, enxergo a defesa do partido, por parte de um partidário, como uma coisa perfeitamente normal.
Só não entendi porque o senador se acha tão superior às pessoas que convivem ao seu lado, que não possa ser contrariado, mesmo que, quem sabe, possa estar equivocado.
Parece-me que a opinião de Cássio é a única que importa e que o senador, para o seu grupo, tem que ser sempre onisciente e onipresente. Logo Cássio que já passou por tanta coisa!
Acontece que a história já mostrou que não é bem assim. O senador já tem sofrido grandes derrotas na vida, mas parece que ainda não aprendeu o valor da palavra ‘HUMILDADE’. Afinal, quem dá também recebe!
Será que Cássio nunca deu um carão em um auxiliar, assessor, partidarista ou correligionário, muitas vezes até sem necessidade? Será que ele perguntava a idade antes de disparar?
Pessoas próximas afirmam que é o jeito ‘RODRIGUES’ de ser.
O tempo mudou, as coisas mudaram e Cássio não é mais aquele ‘MENINO’. Alguém precisa alertá-lo.
Bem quem o senador poderia ter aprendido mais com o poeta ‘RONALDO CUNHA LIMA’.