Em entrevista ao programa Correio Debate, na tarde desta quarta-feira (11), o senador José Maranhão (PMDB) e endureceu o discurso para fazer valer o protagonismo do PMDB, nas eleições de 2018.
Ele lembro que o partido não pode iniciar um debate já se colocando como subserviente a outra legenda e que, até para discutir alianças, tem que ter artilharia.
E foi mais além.
Segundo Maranhão, o partido que não se impõe acaba sumindo. Por isso, é preciso ter farinha no saco.
O senador José Maranhão (PMDB) cobrou reciprocidade do PSD com o PMDB nas alianças partidárias nas eleições gerais do ano que vem. Em entrevista ao programa Correio Debate, o presidente estadual do PMDB insinuou que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), deveria abdicar da sua candidatura ao Palácio da Redenção em favor do PMDB.
“Na política não se tolera soberba e eu não sou daqueles que não aceita aliança, que não se discute candidatura. O PMDB discute candidatura. Mas eu posso começar uma campanha dizendo que vai votar em João Azevêdo ou em Luciano. O partido que fizesse isso não existia mais, rapaz. O partido tem que ter respeito a si próprio. Qualquer partido que vai se sentar numa mesa tem que chegar na presunção de que há uma igualdade de discussão. Ninguém é bom juízo em causa própria”, disse.
Maranhão ainda ressaltou que em nenhum momento disse que o PMDB renunciaria a candidatura para apoiar o candidato do governador, apesar de julgar o nome de João Azevêdo como um bom quadro.
“É um bom nome? EU acho ótimo. Mas não é apenas a qualidade profissional. Vamos ver primeiro quem tem farinha no saco, quem tem respaldo popular, quem tem voto, quem tem projeto para Paraíba. A Paraíba é muito rebelde, ela não aceita o caciquismo absoluto. Até alguns caciques já tiveram êxito, mas isso não é sempre, não é eterno, não é uma verdade indiscutível. Nós temos que trabalhar nesse processo com outra visão”, arrematou.
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Fonte: Blog do Ninja