A condução do processo eleitoral em João Pessoa, no que diz respeito aos rumos do Cidadania, está 100% garantida ao governador João Azevêdo (Cidadania), principal estrela da legenda no Estado. A confirmação foi dada nesta quarta-feira (22), pelo presidente da Executiva Municipal do Cidadania em João Pessoa, vereador Bruno Farias.
Ele ressaltou, no entanto, que, a preço de hoje, a maioria dos partidários prefere que o Cidadania tenha candidatura e dispute a Prefeitura da Capital, mas a decisão final será mesmo do governador, que tem se mostrado reticente quanto à proposta.
Conforme o vereador, durante a reunião do Diretório Municipal do Cidadania realizada ontem, terça-feira (21), 90% dos participantes expressaram a tese da candidatura própria e dois nomes estão postos para a disputa do pleito: o do próprio Bruno Farias e do vereador Léo Bezerra, para representarem o projeto que o partido tem para a cidade.
Contudo, segundo ele, também não foi descartada uma aliança política com as forças existentes, desde que seja favorável ao projeto liderado pelo governador e pelo Cidadania.
“Que dialoguemos com as forças políticas que comungam com o nosso pensamento, com o nosso espectro ideológico e os outros 10% defendem como primeira opção, justamente essa aliança, indicando a vice na composição de uma chapa. Mas, caso não seja possível, esses 10% defendem também a candidatura própria”, explicou.
Entretanto, em respeito à conduta política do governador João Azevêdo, Bruno Farias afirmou que 100% dos integrantes do Cidadania delegaram ao chefe do Poder Executivo a condução do processo eleitoral.
“Ele terá ampla liberdade para tomar a decisão, para conversar com as forças políticas e qualquer que seja o caminho trilhado pelo governador, o nosso partido marchará unido e coeso, porque acredita no projeto e, sobretudo, o no espírito público do governador”, destacou o vereador.
Nos bastidores, a tese é de que o partido possa fazer composição com outros nomes, indicando a vice. O próprio Nonato Bandeira, que é filiado à sigla, em entrevista, condenou a possibilidade de lançar uma candidatura ‘do bolso do colete’.
“Eu primeiramente defendo o debate interno, que começou a ser feito mas tivemos o problema da pandemia. Eu acho que você só deve lançar candidatura quando se tem condições objetivas para tanto, eu sou contra candidatura do bolso do colete quando você puxa um apadrinhando, um familiar um amigo para concorrer isso nunca dá certo. Sem esse pré-candidato conseguir por ele mesmo as condições objetivas para tanto. O candidato tem que criar as condições para receber o apoio. De repente pode ter um nome que se apresente e galvanize essas questões, eu sou apenas hoje um militante do partido mas se for chamado irei opinar que não se deve inventar candidatura de última hora” sentenciou.
Fonte: Blog do Ninja
Créditos: Blog do Ninja