concurso

Tribunal de Contas lança amanhã edital de concurso com dez vagas para auditores

André Carlo destacou ainda as parcerias estabelecidas pelo Tribunal com várias outras instituições

Tribunal de Contas lança amanhã edital de concurso com dez vagas para auditores

O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), conselheiro André Carlo Torres, reconheceu como normal o impasse entre o Governo do Estado e o Tribunal de Justiça da Paraíba com relação ao repasse do duodécimo, que culminou com a decisão do desembargador Fred Coutinho de suspender a tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2018. De acordo com o conselheiro, é natural que em todo ciclo orçamentário, que é anual, haja divergência entre os Poderes, mas espera que o bom senso prevaleça ou que a decisão final da justiça seja tomada antes do inicio do ano que vem para que o Orçamento seja executado conforme planejado.

As declarações foram dadas em entrevista ao programa Café Com Notícia da TV Master, nesta quarta-feira.

Ele disse que o Tribunal de Contas tem se adequado ao momento de crise. “As despesas públicas não diminuem. As receitas as vezes sim”, disse ele acrescentando que o TCE-PB deve divulgar amanhã o edital para concurso público para preenchimento de dez vagas para auditor, quando na  verdade teria disponibilidade para oferecer o dobro disso, porém, a crise não possibilita. Para concorrer ao cargo de auditor do TCE-PB é preciso ter formação superior em qualquer área.

André Carlo destacou ainda as parcerias estabelecidas pelo Tribunal com várias outras instituições, como por exemplo, o Conselho Regional de Contabilidade, o Ministério Público e a Universidade Federal da Paraíba. Esta última, inclusive, rendeu a mais nova ferramenta do Tribunal, o Sagres Combustível, que examina e divulga o gasto com combustível de todas as prefeituras da Paraíba.

O presidente da Corte de Contas revelou que é frustrante que o Tribunal não tenha poder de punir efetivamente os maus gestores, uma vez que o órgão apenas emitir o parecer pelas rejeição das contas que são apreciadas pelas Câmaras municipais, que na maioria das vezes toma uma decisão política ignorando os critérios técnicos do TCE-PB. Porém, ele ressaltou que o fato de o gestor ter suas contas aprovadas pela Câmara mesmo com parecer contrário do Tribunal de Contas, não o isenta de responder aos devidos processos civis e criminais e ainda de devolver os recursos aos cofres públicos.

Fonte: Blog do Marcos Wéric
Créditos: Marcos Weric