O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Cláudio Lima, lamentou a forma como a área de Segurança é tratada pela classe política. Apesar de dizer que no caso da Paraíba, o fato de os políticos não ajudarem, é o que mais atrapalha, o secretário afirmou que principalmente em ano eleitoral, a questão da Segurança Pública vira palanque.
Ele citou como exemplo, o fato do deputado estadual Raniery Paulino, ter dito que os dados divulgados pelo governo sobre os crimes não serem claros e confiáveis, exemplificando que quando uma pessoa é baleada e é socorrido, mas morre dias depois, essa vítima não entra nas estatísticas como crime violente. Cláudio Lima rebateu a informação e garantiu que mesmo que a pessoa passe meses internadas após ser baleado, entra na estatística de homicídio.
O secretário falou sobre os dados do Anuário da Segurança Pública que confirmam o que o governo vem divulgado mês a mês, destacou que o reconhecimento é importante, mas admitiu que ainda há um longo caminho pela frente.
Ele lamentou o fato de não ter conseguido implantar na sua totalidade programa “Paraíba Unida Pela Paz” e reconheceu que isso reflete diretamente na sensação de insegurança que, apesar da redução de crimes violentos, a população ainda sente.
Sobre o caso do jornalista Ivanildo Viana, executado em 2015, Cláudio Lima disse que não poderia se aprofundar sobre o caso, que corre em segredo de justiça, mas revelou que as investigações continuam em busca de um possível mandante para o crime. Ele não quis comentar o depoimento dado pelo filho da vice-governadora, Ligia Feliciano, Renato Feliciano, e disse que existe muito especulação envolvida neste caso.
Fonte: Blog do Marcos Wéric
Créditos: Marcos Wéric