O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Paraíba, Paulo Maia e seu staff de campanha não reagiram bem as cobranças feitas pelo candidato de oposição, advogado Sheyner Asfora, sobre transparência e boa gestão dos recursos da Ordem. Se ofendeu e quer se passar como vítima. Ao contrário disso deveria escancarar as contas da OAB-PB e absolver as críticas, que de parte de Sheyner, nunca deixou a esfera administrativa.
As críticas a administração de Paulo Maia nunca partiram para acusação de desonestidade, mas sim da falta de transparência com o emprego do dinheiro, que não é especificado, nem detalhado no site de transparência da entidade. Apenas dados soltos são disponibilizados. A má gestão também foi apontada por Sheyner, com exemplos bem pontuados, como visita realizada e gravada em vídeo a sala do advogado do Fórum de Soledade, onde computador, impressora e ar condicionado estavam quebrados, sem falar na poeira que cobria os poucos móveis.
Outra crítica, é com relação a ESA – Escola Superior da Advocacia, que funcionava num prédio próprio da Ordem, no centro, e que foi transferido para um shopping de luxo no Altiplano, onde deve pagar uma nota com aluguel e condomínio, além de inviabilizar a presença de advogados que não moram na área nobre da cidade. Ah, e curso que é bom, pelo menos no site, não tem nenhum disponível.
A classe dos advogados e uma das mais esclarecidas e com certeza há tempos ansiava por essas informações, só faltava alguém puxar o coro. Portanto, não adianta Paulo Maia querer fugir do tema, o melhor é enfrentá-lo para comprovar que falta de transparência e má gestão não tem nada a ver com desonestidade.
Fonte: Blog do MArcos Weric
Créditos: MArcos Weric