Sérgio Botelho

Sérgio Botelho

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Escola de Datilografia Solon de Lucena - Por Sérgio Botelho

É gozado você observar a reação de qualquer jovem, hoje em dia, ao ser apresentado, assim, de supetão, a uma máquina de escrever. E não precisa ser tão jovem, não. Com 30 anos já é o bastante. Porém, com grande imponência, até o final da década de 1970, reinaram as escolas de datilografia, com cursos normais de seis meses, e uma hora diária de aula, para que o cidadão se aprimorasse no ofício de datilografar textos em máquinas de escrever criadas perto da década de 1870.

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A inconsequência dos fogos barulhentos quando a beleza pirotécnica já seria suficiente - Por Sérgio Botelho

A lei já existe, mas apenas vale para a prefeitura. Falo da proibição do uso de fogos com efeitos sonoros em João Pessoa. Nessa conformidade, pipocos dos mais diversos decibéis estão liberados a particulares. Bombas, rojões, foguetes e similares continuam sendo negociados livremente e prometem atormentar a vida de humanos vulneráveis tipo idosos, autistas e […]

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O velocíssimo Macaxeira! - Por Sérgio Botêlho

Quando os porteiros dos cinemas Municipal, Rex e Plaza davam um refresco, Macaxeira entrava, disparado, guiando um carro imaginário e fazendo com a boca o barulho mais próximo possível de um automóvel em movimento: vroooooooommmm… As duas mãos viviam segurando uma direção que somente ele via. Os porteiros corriam feitos loucos atrás de Macaxeira, pois era tumulto certo na sessão. Ele pulava nas cadeiras acolchoadas do cinema, mais do que um menino, podendo quebrar algumas delas.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Carboreto - Por Sérgio Botelho

 Nunca soube de onde aquele campinense de estatura baixa que fez fama em João Pessoa principalmente durante a década de 1980, conhecido como Carboreto, tirou o seu apelido. Sei que carbureto, assim, com ‘u’, é um derivado do carbono, inflamável, explosivo, produtor do gás acetileno, costumeiramente utilizado para apressar o amadurecimento de certas frutas, especialmente banana e abacaxi. Carboreto andava pelas ruas e bares e repartições e bancos de João Pessoa assim como faziam Mocidade, Vassoura e Caixa d’Água, guardadas as devidas aptidões de cada um deles. É dele a frase famosa “pra ser doido em João Pessoa é preciso ter muito juízo!”

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O prédio da Sociedade Italiana Beneficente 20 de setembro - Por Sérgio Botelho

Não que haja durante toda a sua existência - que data de 1885, conforme se lê em seu frontispício, no número 366 da antiquíssima e gloriosa Rua da Areia, 366 - servido como sede da Sociedade Italiana Beneficente 20 de setembro. (A utilização da data no nome da instituição lembra o final do processo de unificação da Península Italiana, em 1870, quando se deu a tomada de Roma).

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O Cinema de Arte do Municipal - Por Sérgio Botelho

Havíamos acabado de assistir Teorema, do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, um dos diretores ícones do cinema das décadas de 1960-1970 e da esquerda internacional. O filme conta a história de uma família de tipo burguesa ostentando vida aparentemente tranquila, sem atropelos, até receber em casa, como hóspede, um jovem (interpretado por Terence Stamp) que acaba desestruturando completamente o ambiente.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O tradicional e sempre lembrado corso - Por Sérgio Botelho 

Houve um tempo no carnaval de João Pessoa, acompanhando tradição do próprio carnaval brasileiro, que havia o corso. Percorrendo itinerário previamente traçado pelas autoridades municipais, carros enfeitados carregando gente alegre com fantasias criativas e coloridas celebravam momo com música, dança e alegria. Terminavam montando um cortejo repetitivo em termos geográficos, por três ou quatro horas. […]