Sérgio Botelho

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Opinião

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A Reação Republicana - Por Sérgio Botelho

É instigante a foto do interior do Teatro Santa Roza que ilustra a matéria, pertencente ao acervo do Museu da República, datada de 1921. Primeiro, pela própria imagem do espaço físico, a revelar um Santa Roza apetrechado para comportar uma tela de exibição cinematográfica e exercer o papel de um cineteatro (para utilizar a grafia contemporânea), o que efetivamente aconteceu por 30 anos da primeira metade do Século XX, incluindo a década de 1920.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A gloriosa Orquestra Tabajara, de Severino Araújo, que também gravou sob o nome Românticos de Cuba, com estrondoso sucesso - Por Sérgio Botelho

Uma das mais gloriosas criações do campo cultural paraibano é, até hoje, a Orquestra Tabajara, de Severino Araújo. Surgida na primeira metade da década de 1930, em João Pessoa, teve como um de seus primeiros maestros, além de responsável pela sua criação, sob a denominação de Orquestra Jazz Tabajaras, o cônsul e empresário holandês, e saxofonista, Oliver von Sohsten. Aliás, sobre quem falamos na crônica anterior, quando abordamos a orquestra Batutas de Jaguaribe (ao que parece, extinta diante do surgimento da nova Jazz Band).

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Batutas de Jaguaribe, orquestra que introduziu o frevo no carnaval de João Pessoa, à frente de milhares de foliões - Por Sérgio Botelho

A mais ilustre visita da década de 1930 à cidade de João Pessoa aconteceu em setembro de 1933. No dia 7 de setembro daquele ano chegou à capital paraibana o presidente Getúlio Vargas, grande líder do processo armado que resultou na derrubada da chamada República Velha e instalação da República Nova.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Largo de São Frei Pedro Gonçalves - Por Sérgio Botelho

Segundo classificação feita pelo site Memória João Pessoa, fruto de um projeto de extensão vinculado ao Departamento de Arquitetura da Universidade Federal da Paraíba, o espaço em frente à Igreja de São Frei Pedro Gonçalves (edificada na primeira metade do Século XIX, embora haja citação do templo em documento de 1692), no Centro Histórico de João Pessoa, é o único largo restante na capital paraibana.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: O internacional craque pessoense Coca Cola e o ‘chapéu’ em Pelé - Por Sérgio Botelho

Se ontem nós falamos de futebol paraibano, hoje vamos continuar mergulhados no tema. Vamos relembrar o jogador de naturalidade pessoense, Abelardo Cesário da Silva, que ficou conhecido como Coca Cola, sobre o qual também falamos ontem, na condição de revelado pelo Red Cross, e que depois foi parar no Botafogo (o Belo), no Campinense, no Ferroviário de Fortaleza e no Gil Vicente, da divisão de elite do futebol português.

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Lupanares famosos da cidade baixa - Por Sérgio Botelho

Estão vendo a foto, que ilustra este texto, mostrando um sobrado inteiramente lacrado e visivelmente a caminho do arruinamento? Em seus tempos áureos de funcionamento logo depois do terraço da frente havia um salão margeado por cadeiras onde moças permaneciam sentadas, bem-vestidas, bem maquiadas, a maioria risonha, outras mais quietas, como olhar de saudade, mas todas esperando clientes; alguns já conhecidos, outros nunca vistos nem ouvidos nem sonhados.

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opinião

PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS. Régis Soares e a charge na rua - Por Sérgio Botelho

Não que fosse exatamente uma vida de sombra e água fresca. Entre 1983 e 1986 o criador visual Régis Soares, nascido em 1960, ganhava a vida por meio de sua arte, para quem precisasse dela (cartazes, faixas, placas), e de charges que publicava profissionalmente, já, em jornais da capital. Vivia uma vida aperreada, de pobre, ganhando pouco, com filhos para criar, mas sem sobressaltos. Mal sabia ele que o destino havia lhe reservado alturas mais elevadas... e mais agitadas. Sem querer, querendo, em 1986, resolveu protestar contra um buraco na rua, bem em frente ao seu laborioso e humilde ateliê, a lhe infernizar a existência.

Foto: Sergio Botelho

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PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Casa na Praça Simeão Leal (antiga Bela Vista) - Por Sérgio Botelho

Voltamos hoje a abordar velhos casarões que fizeram a história da urbe pessoense. E mais uma vez, direto para a antiga Praça Bela Vista, hoje chamada Simeão Leal, em homenagem a distinto diplomata e homem de cultura, paraibano de Areia, que fez fama nacional. (A mansão fica praticamente de frente para outra icônica construção local, de que já falamos, que fora construída para residência de João da Mata Correia Lima, falecido em 1929).