Nonato Guedes

Nonato Guedes

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assiste a presidenta afastada, Dilma Rousseff, fazer sua defesa durante sessão de julgamento do impeachment no Senado ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)

opinião

A guinada na sociedade fez com que a Lei valesse para todos no Brasil - Por Nonato Guedes

A prática de uma justiça menos injusta foi possível, do ponto de vista motivacional, a partir do enfrentamento com destemor da corrupção que era generalizada e que em tese estava enquistada irremediavelmente no tecido do organismo social e cultural brasileiro. Afinal, foram tantos os casos ou episódios de “blindagem” de autoridades e de agentes públicos com “status” diferenciado, que a opinião pública deixou fenecer a expectativa de mudança profunda e de punição concreta. A corrupção havia alcançado um nível tal de sofisticação e de profissionalização no país que parecia utópico tentar detê-la, principalmente diante da mentalidade disseminada por décadas sobre o famoso – e jocoso – “jeitinho” brasileiro, uma fórmula de deixar tudo como está. Até que isso mudou, radicalmente.

João chuta o pau da barraca e enquadra secretários 'recalcitrantes' - Por Nonato Guedes

tocando o governo

João chuta o pau da barraca e enquadra secretários 'recalcitrantes' - Por Nonato Guedes

Houve uma nítida preocupação do governador de enquadrar, particularmente, secretários e auxiliares “recalcitrantes”, aproveitando o ‘gancho’ da infeliz investida do ex-deputado federal Luiz Couto, do PT, um jejuno em matéria de gestão e que se achou no direito de ensinar o governador a governar, recomendando, por exemplo, que ele não se misturasse com autoridades do governo Bolsonaro, de quem a Paraíba precisa, como, de resto, todos os Estados.

Emissários políticos costuram aproximação entre Azevêdo e Cartaxo - Por Nonato Guedes

viabilização

Emissários políticos costuram aproximação entre Azevêdo e Cartaxo - Por Nonato Guedes

O governador, conforme interlocutores que lhe são próximos, tem recebido diferentes propostas de vários partidos para filiação, em meio à expectativa de que ele oficializará o anúncio de desligamento do PSB. A avaliação que está sendo feita é a de que a convivência nas hostes socialistas torna-se cada vez mais impraticável, dada a troca de agressões que tem ocorrido desde o episódio da dissolução do diretório estadual, que Azevêdo considerou um ato de violência. “O governador não está precipitando decisões porque não tem urgência, uma vez que não é candidato no próximo ano, mas tem consciência do papel de liderança que exerce sobre um agrupamento expressivo que não formará com o ex-governador Ricardo Coutinho”, garantiu uma fonte altamente qualificada da coordenação política governamental.

REFLEXOS DA CRISE: As movimentações na base de João Azevedo que desembocam em Cajazeiras - Por Nonato Guedes

ALIANÇAS

REFLEXOS DA CRISE: As movimentações na base de João Azevedo que desembocam em Cajazeiras - Por Nonato Guedes

O deputado Jeová Campos, do PSB, também atuante em Cajazeiras e no entorno daquela cidade, chegou a dar as boas vindas à deputada e ao prefeito José Aldemir Meireles, do PP, que na campanha de 2018 declarou apoio à candidatura do senador José Maranhão (MDB) ao governo. Jeová informou que o convite para o “clã” familiar cajazeirense apoiar Azevêdo foi formulado desde a campanha eleitoral, mas não foi possível se concretizar nesse período. “Se for possível agora, não vejo nenhuma dificuldade”, manifestou. O deputado Júnior Araújo, do “Avante”, líder do denominado “G11”, não escondeu suas restrições ao ingresso da Doutora Paula na base de Azevêdo. Sua explicação:

João Azevêdo recusa ser vice de Ricardo no comando do diretório do PSB - Por Nonato Guedes

segundo 'round'

João Azevêdo recusa ser vice de Ricardo no comando do diretório do PSB - Por Nonato Guedes

O governador João Azevêdo, escolhido pela cúpula nacional presidida por Carlos Siqueira (PE) como vice-presidente estadual do PSB, rejeitou a oferta e sugeriu o retorno de Edvaldo Rosas ao comando do partido. Rosas, que é secretário de Governo da gestão estadual, foi destituído da presidência no bojo da dissolução do diretório regional com o aval da direção nacional, que evitou usar o termo “intervenção”.

O viés eminentemente político da “manifestação pela transposição” - Por Nonato Guedes

S.O.S Transposição

O viés eminentemente político da “manifestação pela transposição” - Por Nonato Guedes

A manifestação realizada em Monteiro, Paraíba, ontem, a pretexto de cobrar do governo federal a retomada do projeto de transposição de águas do rio São Francisco, no Nordeste, teve um viés eminentemente político, com implicações no cenário nacional e regional. Articulado pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), que luta ostensivamente para se manter à tona depois […]

ACM Neto diz na PB que DEM está preparado para ocupar o Planalto - Por Nonato Guedes

durante passagem pela Paraíba

ACM Neto diz na PB que DEM está preparado para ocupar o Planalto - Por Nonato Guedes

O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, prefeito de Salvador (BA), garantiu neste sábado em Cabedelo, na Paraíba, que o DEM está preparado para exercer protagonismo no cenário político nacional, inclusive, disputando com cacife a presidência da República em 2020. Ele prestigiou na cidade portuária paraibana a adesão do prefeito Vítor Hugo Castelliano ao DEM, […]

ARREPENDIDO DE SER CABO ELEITORAL? Ricardo Coutinho admite que não abriria mão de disputar o Senado se a eleição fosse hoje - Por Nonato Guedes

um ano depois

ARREPENDIDO DE SER CABO ELEITORAL? Ricardo Coutinho admite que não abriria mão de disputar o Senado se a eleição fosse hoje - Por Nonato Guedes

O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), declarou que se as eleições fossem realizadas hoje ele não abriria mão de disputar o Senado Federal, tal como fez no ano passado, quando permaneceu no Palácio até o último dia do mandato a pretexto de garantir a vitória de João Azevêdo à sua sucessão. Interlocutores próximos a […]

Amazônia atrai um presidente aloprado e um bando de oportunistas - Nonato Guedes

"macaco em loja de louças"

Amazônia atrai um presidente aloprado e um bando de oportunistas - Nonato Guedes

São totalmente injustificáveis as ofensas de Bolsonaro ao líder francês Macron e á sua mulher, mas não de todo surpreendentes, conhecendo-se, como se conhece, a linguagem chula, rastaquera, misógina, que tem pautado o vocabulário bolsonarista. Mas soa extemporânea a exortação de Macron por um movimento pela internacionalização da Amazônia. Fica escancarada, então, a cobiça dos alienígenas pelo que está encravado em território brasileiro. Tudo isto que está acontecendo agora, com todo mundo metendo a colher na questão da Amazônia, deriva do passionalismo que esconde interesses econômicos de alta periculosidade.

MDB de Maranhão não tem fichas para o jogo à sucessão na capital - Por Nonato Guedes

sem fichas para entrar no jogo

MDB de Maranhão não tem fichas para o jogo à sucessão na capital - Por Nonato Guedes

Em relação a Cartaxo, Júnior tinha a expectativa de que ele renunciasse à prefeitura para concorrer ao governo do Estado em 2018, o que não aconteceu. De olho nos movimentos do então governador Ricardo Coutinho (PSB), Luciano decidiu permanecer no cargo até o último dia de gestão, refutando apelos e cobranças para que fosse postulante ao Palácio da Redenção. Atirou à liça o irmão gêmeo Lucélio, que já fora testado na corrida ao Senado e perdeu para Maranhão na reta decisiva. Desta feita, Luciano costurou acordo com o PSDB, aproximando-se do grupo Cunha Lima, bastante influente, sobretudo, em Campina Grande. A mulher do prefeito de Campina, Romero Rodrigues (ex-PSDB, hoje PSD), Micheline Rodrigues, foi a vice de Lucélio, mas a chapa doméstica não empolgou o eleitorado. Júnior, que deixou o próprio (P)MDB para ficar à vontade em composições com Luciano que excluíssem o senador Maranhão, não teve maior peso ou influência na disputa de 2018 e se encaminha para concluir a passagem pela Capital sem perspectiva sobre seu futuro político.