Anderson Costa

Ricardo e mais três ex-governadores apoiam frente pela democracia

União

Ricardo e mais três ex-governadores apoiam frente pela democracia

O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e mais três ex-governadores do PSB – Rodrigo Rollemberg, Márcio França e João Capiberibe, apoiam a formação de uma “amplíssima” frente em defesa da democracia e contra o presidente Jair Bolsonaro. O tema foi discutido em reunião virtual convocada pela Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro e realizada na última quinta-feira, sob a mediação do presidente da legenda, Carlos Siqueira. Os governadores Paulo Câmara, de Pernambuco, e Renato Casagrande, do Espírito Santo, participaram do debate, bem como o vice-presidente de Relações Governamentais do PSB, Beto Albuquerque, deputados federais, senadores, prefeitos e representantes de segmentos sociais da agremiação.

Buscando evitar ruptura entre lideranças, CNBB realiza encontros para discutir posicionamentos

Novo Cisma

Buscando evitar ruptura entre lideranças, CNBB realiza encontros para discutir posicionamentos

O bispo de Itacoatiara (AM), Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, foi um dos que cobrou publicamente punição aos envolvidos. Ele disse ter reagido com as seguintes palavras ao tomar conhecimento do teor da conversa entre sacerdotes e Bolsonaro: "Vergonhoso. Mercenários". Para o prelado, os padres se "venderam" ao governo e fizeram da fé católica um "mercado", ao pedir dinheiro e prometer apoio ao governo. "Espero que os padres 'desobedientes' sejam religiosamente corrigidos, se retratem ou que se tomem outras providências", escreveu d. Ionilton, vice-presidente da Comissão Pastoral da Terra. O descontentamento no clero agravou-se no início desta semana, quando o arcebispo de Curitiba (PR), Dom José Antônio Peruzzo, contrariou publicamente a CNBB, ao defender os pedidos do padre Reginaldo Manzotti, um ícone pop da Igreja, a Bolsonaro. Em nome de todas as redes católicas, Manzotti cobrou do presidente a ampliação e mais agilidade nas autorizações de funcionamento de rádios e TVs ligadas à Igreja, as quais, segundo o sacerdote, desejavam "caminhar junto" ao governo. Ele pediu para apresentar uma proposta de comunicação "isenta e positiva" e destacou que Bolsonaro sabe o peso da "mídia negativa". Por meio de nota, a conferência classificou o teor da conversa presidencial como "barganha" e se dissera "indignada". Para d. Peruzzo, a CNBB foi "infeliz e detrativa". Dom Peruzzo argumentou que, mesmo em ambientes coesos e harmônicos, ocorrem mal entendidos. "As amarguras fazem parte dos ambientes mais nobres e o perdão também. A reconciliação é parte da fé que professamos", disse, em um programa de rádio e TV do padre Manzotti, na quarta-feira, 10. "Embora irmãos vivam a fraternidade, às vezes surgem diferenças e divergências. Não foi conflito, foram diferenças marcadas por mal entendidos involuntários. Há quem queira dizer que há rupturas internas na CNBB. Não houve nada disso." Os bispos cogitaram passar a submeter ao crivo da CNBB os convites para audiências no governo, mas desistiram de impor um aval porque a conferência não possui autoridade eclesial para enquadrar os controladores das rádios e TVs de inspiração católica - nem sequer as dioceses, hierarquicamente subordinadas ao Vaticano. Coube ao arcebispo de Curitiba relevar a proposta de intervenção no diálogo de religiosos católicos com o governo. "Houve até algumas proposições quando surgirem convites dessa natureza de que conversemos para evitar mal entendidos, mas não há, por parte da CNBB, muito menos do setor de comunicações (Pascom), qualquer intenção de neutralizar, restringir ou criar resistências à atuação das TVs católicas e rádios. E essas também não estão em linha de ruptura com a CNBB, nem de longe", disse. Alas Apesar de os bispos terem pedido desculpas de lado a lado, o assunto pode não estar ainda pacificado. Setores da Igreja têm se manifestado de forma antagônica entre si. No mesmo dia da reunião dos bispos, o Conselho Nacional do Laicato do Brasil, a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, a Conferência Nacional dos Institutos Seculares e o Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara expressaram "total e irrestrita" concordância com a CNBB. "Repudiamos, veementemente, qualquer atividade religiosa que ousa comercializar a fé, principalmente quando eventuais negócios se realizam com promotores de políticas que produzem a morte (necropolítica)", escreveram os colegiados. "Consideramos melhor uma Igreja pobre e verdadeira do que preocupada em negociações de verbas publicitárias e outorgas de concessão pública." As quatro entidades afirmaram "não reconhecer" a representatividade da Frente Parlamentar Católica na Câmara dos Deputados, que intermediou a videoconferência com o Palácio do Planalto. A cúpula da frente é formada pelos deputados Francisco Jr (PSD-GO), Eros Biondini (PROS-MG) e Diego Garcia (Podemos-PR), todos da base governista e ícones do Ministério Fé e Política da Renovação Carismática Católica, um movimento de leigos conservadores que tomou posições historicamente opostas aos progressistas do clero. A RCC disse não possuir "tendências político-partidárias" e afirmou que não teve interesses apresentados na reunião presidencial. O movimento afirma que os deputados "agem em nome próprio". "Qualquer alusão a uma desvinculação da RCC com a CNBB é um absurdo e não coaduna minimamente com a verdade", disse a renovação, em nota. Os deputados também negaram divergências com a CNBB e argumentaram que o apoio ao presidente não foi "condicionado" ao atendimento das demandas religiosas. Já as solicitações do padre Eduardo Dougherty, da TV Século21, um jesuíta precursor da renovação carismática no País, fizeram a Província dos Jesuítas do Brasil lamentar o ocorrido. Ele apelou pela emissão de um passaporte e pediu ao governo que o recebesse para apresentar tecnologias e investidores estrangeiros. A entidade afirmou não estar institucionalmente representada e que o padre Eduardo participou por "interesse próprio". A Comunidade Aliança de Misericórdia disse que seu fundador, padre João Henrique Porcu, expressou-se sobre conteúdo "espiritual". O padre sugeriu ao presidente que fosse mais atuante na Igreja e afirmou que ambos enfrentam "batalhas" comuns. Ele foi o único religioso a não levar demandas explícitas ao presidente.

Mulher recheia azeitonas enquanto médicos operavam o seu cérebro

Passatempo

Mulher recheia azeitonas enquanto médicos operavam o seu cérebro

Uma paciente italiana, de 60 anos, recheou 90 azeitonas em menos de uma hora enquanto era submetida a uma cirurgia no cérebro para a retirada de um tumor. O caso ocorreu em Ancona, na região central da Itália. Os médicos pediram para a mulher, cuja identidade não foi revelada, realizar alguma atividade durante o procedimento no lobo temporal do cérebro, que é responsável por controlar movimentos complexos no lado direito do corpo, além de fala e memória.

Fãs da dupla Anavitória criticam Tiago Iorc após descobrirem que músico as estaria impedindo de regravarem sucesso

Divergências Critativas

Fãs da dupla Anavitória criticam Tiago Iorc após descobrirem que músico as estaria impedindo de regravarem sucesso

Os fãs do duo Anavitória foram surpreendidos por um desabafo das cantoras durante a live que aconteceu ontem (12). Antes de cantar o sucesso “Trevo”, Ana Caetano revelou que ela e Vitória Falcão estão impedidas de regravarem a musica para um projeto inédito por causa de Tiago Iorc. A polêmica acabou ocupando o topo dos assuntos mais comentados do Twitter, e rendeu duras críticas ao músico entre os internautas.

Píton de mais de 4 metros é flagrada escapando pela janela de apartamento

Grande Susto

Píton de mais de 4 metros é flagrada escapando pela janela de apartamento

Um vídeo registrado na última terça-feira (9) mostra o momento exato em que uma cobra enorme sai sorrateiramente pela janela de um banheiro em um apartamento na cidade de Bangkok, capital da Tailândia. A píton de mais de quatro metros sai pela janela e se pendura para fugir. Seu tamanho e desenvoltura são surpreendentes. O vídeo foi registrado pelo próprio morador do lado de dentro da residência e outro, pelo lado de fora.