A coragem de Cartaxo de entrar numa Guerra

Por Marcos Weric 

 

Um ato administrativo do prefeito Luciano Cartaxo no final de semana gerou o maior bafafá no meio político da Capital. A exoneração de dois secretários, sendo um do partido do prefeito e outro do partido do vice virou assunto nas rodas políticas definitivamente. Rodrigo Soares da Articulação Política e Ronaldo Guerra da Infraestrutura, foram exonerados. No PT, nenhuma reclamação, mas no PPS a chiadeira foi quase geral, com direito a revelação de bastidores e mentiras.

Mas me digam uma coisa. Em caso de uma administração não dá certo. Ser reprovada pela população. Não cumprir sua meta de melhorar a vida da sociedade. Sobre quem vai recair toda responsabilidade? De quem será a culpa?

Eu respondo. A culpa, a responsabilidade, a cobrança e até o linchamento político, será do prefeito, exclusivamente do prefeito. Ninguém cobra o fracasso de uma gestão de um secretário, de um partido político, de um vereador aliado, ou até mesmo de um vice-prefeito. A culpa será do prefeito.

E acredito que foi com esse pensamento, que o prefeito Luciano Cartaxo, decidiu, de forma corajosa, afastar o secretário Ronaldo Guerra, amigo pessoal e indicação política do vice-prefeito Nonato Bandeira e até mesmo Rodrigo Soares, que mesmo tendo que disputar uma vaga na Assembleia ainda teria alguns dias de sobrevida na gestão.

Administrar uma cidade como João Pessoa, requer habilidade política, capacidade de gestão, jogo de cintura, mas acima de tudo requer coragem. Coragem para tomar decisões que desagradam a alguns, ou há muitos, mas é preciso toma-las.

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