Sérgio Botêlho
Há um otimismo incontido da parte de algumas lideranças do PT, aqui em Brasília, de que as conversas entre o partido e o PMDB, na Paraíba, devem caminhar de forma rápida o suficiente para que a aliança saia na frente das demais que irão disputar o governo do estado, este ano.
Ao menos essa foi a análise que me foi feita ontem por um desses otimistas nos corredores do Congresso Nacional. “As dificuldades maiores já foram superadas com a decisão do PT nacional e, agora, tudo vai caminhar mais fácil no estado”, enfatizou.
Para ele, há que se tirar proveito da vantagem em ter a situação resolvida, do ponto de vista do partido e seus interesses, a fim de que o ajuntamento com outras forças da base de Dilma, na Paraíba, possa acontecer com o mínimo de possibilidade de sucesso.
“É preciso colocar o bloco na rua com o objetivo de construirmos uma coligação forte e capaz não apenas de disputar com elevadas chances de sucesso o governo paraibano, como, também, garantir uma vitória importante de Dilma no estado”, adiantou.
Com efeito, nesta segunda-feira, 24, houve animada conversa entre o ex-prefeito Veneziano, de Campina Grande, e o atual prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo. Digo animada porque foi esta a impressão que transmitiu o multimídia Dércio Alcântara, pelo Facebook.
Se tudo correr ligeiro entre PT e PMDB, os dois partidos de maior tempo na TV e no rádio, a avaliação é que será menos difícil o entendimento com o PP e o PTB, por exemplo, partidos que estão na mira dos que fazem oposição ao atual governo paraibano.
Mas, como dizia Garrincha, é preciso combinar com os russos. Afinal de contas, nem a turma do senador Cássio Cunha Lima e nem a do governador Ricardo Coutinho estão parados apenas esperando a do PMDB e do PT se mexer. Não é mesmo?!
