O deputado estadual e presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa da Paraíba, Janduhy Carneiro (PTN), prepara Moção de Desagravo ao Sindifisco-PB, pelos ataques sofridos com as declarações do governador Ricardo Coutinho (PSB) no último dia 20, durante discurso na cidade de Campina Grande, conforme vídeo divulgado pela imprensa.
Na tarde desta terça-feira (25), o deputado estadual Janduhy Carneiro visitou a sede do Sindifisco-PB, em João Pessoa, onde se reuniu com os dirigentes do sindicato. Na oportunidade, o parlamentar anunciou a Moção de Desagravo ao Sindifisco-PB.
Janduhy lembrou que além dos servidores do Fisco, inúmeros outros servidores, das mais diversas categorias, estão prejudicados com a mudança de estilo de política do governador Ricardo Coutinho (PSB). “Não podemos aceitar isso, Ricardo à época do período eleitoral era um e quando tomou o poder mostrou-se totalmente diferente”, disse Janduhy.
O parlamentar citou como exemplo dos embates entre governo e servidores a questão dos defensores públicos, que possuem independência e se viram prestes a ter sua autonomia prejudicada. “Se viram vítimas deste governo que os trata de uma forma equivocada, tendo a categoria que ir ao Supremo Tribunal Federal para garantir seus direitos. Cito também os servidores do IPEP, onde muitos pagaram com as próprias vidas, e a luta do próprio Sindifisco-PB com relação subsídio, é lei, eles conquistaram, é um direito do Fisco, que quer apenas ver a lei cumprida”, destacou. “Acontece, que Ricardo está muito preocupado com mídia governamental, chegando a prejudicar também a segurança pública, saúde e outras áreas prioritárias do estado”, lamentou Janduhy.
Janduhy Carneiro lembrou ainda que “o governo tem veiculado propagandas enganosas, a exemplo de quando afirma ter dado 63% de reajuste à Polícia Militar, sendo toda a Paraíba sabedora de que isso não é verdadeiro”. Para Janduhy, não adianta Ricardo Coutinho querer enganar o povo da Paraíba. “Inclusive aconselhei o Fórum dos Servidores Públicos a pedir direito de resposta com mesmo espaço e tempo para mostrar que isso é um equívoco, que essa propaganda não é verdadeira”, concluiu o parlamentar.
