Ruy fez questão de acentuar o apreço do partido tanto por Raíssa como por seu pai, o ex vice Governador José Lacerda, “aliados históricos de correção a toda prova, cuja companhia política sempre pretendemos preservar”, mas observou que na entrevista de Raíssa Lacerda há alguns “equívocos de avaliação”. A aliança com o Governador, em 2010, foi feita sobre uma carta de princípios e compromissos políticos em relação à Paraíba, “sem que se esperasse nada de pessoal, inclusive gratidão, embora esse seja um sentimento normal e até comum na maioria das pessoas”.
ALTO NÍVEL
O Presidente do PSDB insistiu em que o partido tem seu próprio cronograma em relação ao processo sucessório e vai ouvir suas bases e lideranças antes de definir se mantém a aliança com o Governador do Estado ou se apresenta candidato próprio ao Governo. “Assim que tivermos uma posição definida, todos os nossos aliados históricos serão também consultados, inclusive o PSD, e os líderes José Lacerda e Raíssa Lacerda”.
Qualquer que seja o cenário político, no entanto, Ruy Carneiro ressalta que o PSDB fará campanha “em alto nível”, com os limites éticos que sempre observou. “Eventuais discordâncias políticas ou opções partidárias divergentes com o Governo e com o Governador não nos tornarão automaticamente inimigos, pois todos os partidos têm o direito legítimo de apresentar suas opções e candidaturas ao povo paraibano. Para se apresentar como opção, não é preciso sair brigando com ninguém”.