Líder tucano na Câmara, Antônio Imbassahy atacou reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff para discutir estratégia de segurança na Copa; na prática, numa das primeiras manifestações de um cacique da oposição, ele quase apoiou o movimento #naovaitercopa; “Mais do que se preocupar com os protestos contra a gastança que vem sendo feita a pretexto de preparar o país para sediar a Copa do Mundo, este ano, o governo precisa explicar à população por que os custos preparatórios para o mundial subiram tanto”; estimativa oficial aponta gastos com estádos e R$ 8,9 bilhões; críticas tendem a crescer.
A oposição não perdeu oportunidade de disparar artilharia pesada contra o governo por causa do aumento dos custos com reforma e construção dos estádios que sediarão jogos da Copa do Mundo 2014, que acontece em junho e julho próximos.
“Mais do que se preocupar com os protestos contra a gastança que vem sendo feita a pretexto de preparar o país para sediar a Copa do Mundo, este ano, o governo precisa explicar à população por que os custos preparatórios para o mundial subiram tanto; por que nada sai a contento, e são tantas as críticas quanto à forma como o país vem se estruturando com vistas ao mundial de futebol”, afirma o tucano.
Segundo Imbassahy, os custos das arenas já passaram dos R$ 2,6 bilhões conforme relatório elaborado pela Fifa em 2007 e hoje a previsão das obras é de R$ 8,9 bilhões.
“É mais que o triplo do previsto. A presidente Dilma tem a obrigação de explicar essa disparidade, afinal é o dinheiro público que está custeando os novos estádios padrão Fifa”. A última estimativa oficial dá conta de que o valor gasto com estádios chegará a R$ 8,9 bilhões, três vezes acima do inicialmente previsto.