Três anos após a inspeção realizada pelo Ministério Público que detectou sonegação de FGTS no hospital de Trauma, em João Pessoa, o Tribunal de Contas do Estado intimou o secretário de saúde do Estado, Waldson de Sousa e o diretor da Cruz Vermelha, Edmon Gomes da Silva Filho, para esclarecer irregularidades na prestação de serviços da Cruz Vermelha Brasileira.
O relatório de auditoria do Ministério do Trabalho realizado nessa unidade de saúde, apresentado pelo procurador-chefe do Trabalho da Paraíba, Eduardo Varandas Araruna, em 2011, apontou sonegação ou atraso no recolhimento do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS); retenção de 278 carteiras de trabalho sem anotação; termos de rescisão contratual sem quitação.
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O Tribunal de Contas do Estado deu prazo de quinze dias, a partir de hoje, para o secretário e o diretor apresentarem a documentação referente a inspeção ocorrida em 2011, de acordo com dados publicados hoje no Diário Eletrônico do TCE: “ Nota: Para, querendo, no prazo regimental de 15 (quinze) dias, apresentarem defesa acerca do relatório técnico complementar de fls. 2097/2102 dos autos”.
Sem quadro próprio de funcionários, o Hospital do Trauma da Paraíba está sendo administrado por pessoal contratado nos termos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), por meio da Cruz Vermelha Brasileira.
