Margareth comemora conceito 4 da UFPB e diz que vai à Brasília reivindicar recursos para o HU

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A Reitora da Universidade Federal da Paraíba, Margareth Diniz, falou hoje, em entrevista ao programa ‘Debate Sem Censura’, da Rádio Sanhauá, sobre a gestão, os desafios e as conquistas desde que assumiu a gestão da instituição. Segundo Margareth, o Hospital Universitário Lauro Wanderley tem sido motivo de muita preocupação pois está em péssima condição, ela classificou o atual estado da unidade hospitalar como em “petição de miséria”.

Margareth garantiu que está se esforçando e fazendo o que é possível para que o Hospital não feche as portas, ela elencou vários problemas do HU, mas afirmou que já enviou pedidos de recursos para Brasília e irá pessoalmente reivindicar verbas para ajudar, inclusive, na contratação e pagamento de pessoal.

Ainda sobre a situação do Hospital, a reitora disse que 77 leitos já foram fechados e a tendência é que o atendimento ambulatorial diminua.

Mas falando nas conquistas da UFPB, Margareth Diniz enfatizou a boa avaliação que a Universidade teve pelo MEC, “após anos com nota três, conseguimos este ano a nota quatro”, comemorou a gestora.

Entre os projetos que merecem visibilidade, a Reitora citou os convênios firmados entre a Universidade e o setor privado, através do IDEP, e com prefeituras paraibanas, no auxílio à resolução dos problemas enfrentados por muitos gestores. Ela destacou que fazer convênios com empresas privadas não significa que a instituição está sendo privatizada, muito pelo contrário, para ela, significa que a produção acadêmica está ganhando o mercado.

Ela comemorou ainda o ensino à distância e afirmou que os alunos que se formam estudando neste sistema tem a mesma qualificação dos que vão para a sala de aula, “ou até mais devido ao nível de exigência”, afirmou.

No próximo sábado, a Universidade completa um ano sem a realização de cirurgias bariátricas, que antes eram motivo de orgulho para os paraibanos e para a comunidade acadêmica. As cirurgias deixaram de ser feitas na Unidade devido à falta de materiais básicos para o procedimento. Segundo o diretor do HU, Luis Antônio, vários problemas ocasionaram a interrupção das cirurgias, mas o principal é a falta de materiais, medicamentos, anestésicos e muitos pacientes aguardavam a cirurgia. Ele destacou ainda que entre 2008 e 2010, 120 pessoas fizeram o procedimento de redução de estômago no Hospital Lauro Wanderley.