
No agreste paraibano, a pequena cidade de Ingá abriga, sem dúvida, um dos mais enigmáticos tesouros arqueológicos do Brasil: a Pedra do Ingá. Aliás, conhecido internacionalmente, o sítio arqueológico figura entre os cinco maiores do país e, consequentemente, atrai turistas, pesquisadores e entusiastas do mistério em busca de respostas sobre suas intrigantes inscrições rupestres.
A Pedra do Ingá, também chamada de Itacoatiara, impressiona especialmente por suas gravuras talhadas em uma superfície rochosa de aproximadamente 24 metros de comprimento por 3,8 metros de altura. Por isso, os registros, esculpidos há milhares de anos, continuam sendo objeto de estudo e debate entre cientistas, arqueólogos, astrônomos e até ufólogos, que, por sua vez, tentam decifrar seu significado.
Algumas teorias apontam para uma representação astronômica, enquanto outras sugerem que os símbolos tenham origem em culturas indígenas pré-históricas.
Localizado a 96 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande, o sítio arqueológico é de fácil acesso. Os visitantes podem chegar ao local através da BR-230, seguindo pela PB-90 até a zona urbana de Ingá. De lá, uma estrada asfaltada de 5 km conduz diretamente à Pedra do Ingá. No local, um museu de História Natural complementa a experiência dos turistas, exibindo fósseis e utensílios líticos encontrados na região.
Para quem se aventura pelo interior da Paraíba em busca de história e mistério, a Pedra do Ingá representa um verdadeiro enigma a céu aberto. Com símbolos indecifráveis e aura de mistério, o local desafia os limites do conhecimento humano. Segue, ainda, como um dos mais fascinantes patrimônios arqueológicos do Brasil.