O secretário de Recursos Hídricos da Paraíba, João Azevedo, concedeu entrevista ao programa ‘Debate Sem Censura’, da Rádio Sanhauá, e disse que o governador Ricardo Coutinho se reuniu na semana passada com os deputados federais e senadores, para o encontro, o Governador levou projetos que beneficiam a população paraibana. Ele disse que foram apresentadas propostas 171 emendas para várias áreas e a Paraíba tem 18 emendas, uma para cada legislador federal, que ainda serão analisados pelo Poder Executivo.
Sobre os municípios em situação de emergência, ele disse que há 195 cidades no momento e informou que a Paraíba usufrui atualmente de apenas 30% da sua capacidade hídrica. Ele reconheceu que a situação é preocupante, considerando que se não contar com os reservatórios da Capital, esse percentual é menor ainda. O Secretário pediu que as pessoas economizem água para que as barragens tenham água até o próximo inverno.
João Azevedo disse que já foram investidos mais de R$ 3,5 bilhões investidos em obras e ações que melhorem a situação das pessoas que sofrem com os efeitos da seca. Ele disse que o volume de obras da Paraíba, acontecem problemas com empresas e morosidade no trabalho, além de citar os trabalhos em andamento em 14 barragens na Paraíba.
Sobre a seca, Azevedo disse que a transposição do Rio São Francisco vai ajudar a população, ele disse que a estiagem mostrou que os estados nordestino são dependentes da obra da ‘Transposição’ e afirmou que as obras dos dois trechos estão autorizadas e a Paraíba pode receber água a partir de junho de 2015 trazendo segurança hídrica aos paraibanos. Ele citou o caso do Açude de Boqueirão que depende apenas da chuva para aumentar o volume de água.
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Ele falou de construção de adutoras interligando reservatórios que abastecem várias cidades, ele disse que as ações têm dado muito trabalho para as equipes, mas ajudam bastante quem precisa.
João Azevedo disse que na região metropolitana de João Pessoa não há problema de escassez, mas com o crescimento da população, a Cagepa fez 40 mil novas ligações nos últimos dois anos e o sistema de abastecimento precisa dar conta de tudo isso. “É como uma cidade dentro da outra”, afirmou.
