Indenização

Após filha ser diagnosticada com autismo, ex-funcionária processa OAB-PB por assédio moral e alega perseguição

Reprodução: Internet
Reprodução: Internet

Uma ex-assistente administrativa, que alega ter sido vítima de assédio moral, está processando a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB). Na ocasião, ela afirma que sofreu perseguição durante a gestão do atual presidente, Harrison Targino.

A ação, que tramita na 6ª Vara do Trabalho de João Pessoa, solicita indenização por danos morais. Com isso, a Justiça marcou uma audiência para o próximo dia 18 de fevereiro.

Contratada em fevereiro de 2021, a funcionária, após sua filha ser diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista, teve sua jornada de trabalho reduzida a fim de acompanhar o tratamento.

A princípio, ela contou com o apoio da antiga gestão. Porém, com a administração de Harrison Targino, afirma ter sido alvo de retaliações, exclusão de atividades e pressão para pedir demissão.

De acordo com informações do processo, ela ficou sem computador, foi impedida de participar de reuniões, além de ouvir comentários discriminatórios.

Por sua vez, a ex-funcionária alega também, que sua demissão sem justa causa em 2023, teve como motivação a perseguição que sofria. Assim, documentos e mensagens anexadas ressaltam o argumento de assédio moral.

Baseado na legislação trabalhista, e em normas de proteção a pessoas com deficiência, ela pede reparação judicial.

Por fim, a mulher declara que sua dispensa foi motivada por ato discriminatório por parte da OAB-PB. No documento oficial, reafirma que a postura adotada pela Ordem é lamentável, principalmente por se tratar de um órgão que tem entre suas prerrogativas a promoção dos direitos humanos.