João Pessoa registrou um saldo positivo de 13.715 postos de trabalho com carteira assinada em 2024, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Somado a este desempenho, a cidade atingiu a geração de 48 mil novas vagas ocupadas em quatro anos, representando o quarto maior percentual de crescimento entre as capitais brasileiras (29%), cujas gestões municipais iniciaram em 2021.
De acordo com o Caged, João Pessoa saiu de um saldo negativo entre admissões e desligamentos em 2020, quando foram fechados 4.985 postos de trabalho, para gerar 15.480 novos empregos no acumulado de 2021. E a capital paraibana seguiu gerando novos postos de trabalho nos anos subsequentes. Em 2022, foram registrados 8.161 novos empregos. E em 2023, 10.435. E em 2024, alcançou 13.715.
A taxa de desocupação também apresentou queda significativa, passando de 9,60%, em 2023, para 9,10%, em 2024, atingindo o menor nível dos últimos anos. Os setores de serviços, construção civil e comércio foram os maiores responsáveis pela geração de empregos ao longo desses quatro anos.
Para o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest), João Bosco, esse resultado reafirma a resiliência econômica da capital paraibana e sua capacidade de absorver mão de obra em diversos setores.
“Isso é fruto da consistência do que vem sendo feito em termos de gestão pública. Estamos preparando João Pessoa para ser uma cidade que atrai investimentos, gera empregos, apresenta melhorias no ambiente de negócio. Tudo isso faz com que os empreendedores acreditem que a cidade está se em pleno desenvolvimento, trazendo oportunidades para aquelas pessoas que precisam trabalhar”, ressalta o secretário executivo.
Dezembro – Em dezembro de 2024, seguindo a tendência nacional de desaceleração do mercado de trabalho, houve uma redução de 316 vagas formais em João Pessoa, impactada principalmente pelo setor de serviços, que perdeu 325 postos de trabalho, e pela indústria, com um recuo de 24 vagas.
Segundo o economista e coordenador na Unidade Gestora de Projetos da Prefeitura de João Pessoa, Amadeu Fonseca, esse movimento já era esperado e está associado ao encerramento de contratos temporários, comuns no fim do ano. “De toda forma, a capital paraibana registrou a menor perda entre as capitais brasileiras”, esclarece.
Fonte: PMJP
Créditos: Polêmica Paraía