Afastado

Padre é destituído do sacerdócio após imitar gesto de Elon Musk em convenção antiaborto

Reprodução: Internet
Reprodução: Internet

Calvin Robinson, padre da Igreja Católica Anglicana dos Estados Unidos, nos últimos dias, passou ser conhecido mundialmente após imitar gesto de Elon Musk. O fato ocorreu durante um encontro antiaborto realizado em Washington, no último sábado(25).

Após citar Musk e dizer “Meu coração está com você”, o padre esticou o braço e repetiu a mesma reverência, que acabou sendo interpretada como uma saudação pró-nazista.

Por meio de declaração publicada em seu site, a Igreja Anglicana revogou a licença de Robinson, assim, ele não servirá mais como padre.

Ainda em nota, os membros do Colégio de Bispos da ACC afirmaram:

“Embora não possamos dizer o que estava no coração do Sr. Robinson quando ele fez isso, sua ação parece ter sido uma tentativa de ganhar o favor de certos elementos da direita política americana provocando sua oposição. O Sr. Robinson foi avisado de que ações online e outras atitudes semelhantes (seja a serviço da esquerda ou da direita) são incompatíveis com uma vocação sacerdotal e foi instruído a desistir. Claramente, ele não desistiu e, como tal, sua licença nesta Igreja foi revogada. Ele não está mais servindo como padre na ACC.”

A declaração também reforça a gravidade do episódio:

“Além disso, entendemos que isso não é apenas uma questão administrativa. O Holocausto foi um episódio de horror indizível, promulgado por um regime de homens maus. Condenamos a ideologia nazista e o antissemitismo em todas as suas formas. E acreditamos que aqueles que imitam a saudação nazista, mesmo como uma piada ou uma tentativa de provocar seus oponentes, trivializam o horror do Holocausto e diminuem o sacrifício daqueles que lutaram contra seus perpetradores. Tais ações são prejudiciais, divisivas e contrárias aos princípios da caridade cristã.”

Por fim, houve a conclusão da mensagem:

“Acreditamos que aqueles que imitam a saudação nazista, mesmo como uma piada ou uma tentativa de provocar seus oponentes, trivializam o horror do Holocausto e diminuem o sacrifício daqueles que lutaram contra seus perpetradores”, diz a declaração. “Tais ações são prejudiciais, divisivas e contrárias aos princípios da caridade cristã.”