Em toda a cidade de João Pessoa, muitos bairros são conhecidos pela alta concentração de turistas e potencial econômico. Dentre eles, o bairro do seixas, famoso pelas praias, piscinas naturais e restaurantes que trabalham com a gastronomia local, conta com uma história rica envolvendo famílias tradicionais da região. Saiba todas as curiosidades sobre uma das áreas mais visitadas do litoral paraibano.
Principais restaurantes
- Peixada do Amor
Localizado no rua do Maceió, 180, na Ponta do Seixas, tem como foco do cardápio, frutos do mar e comida típica brasileira, como pirão e peixe frito. Quanto o seu horário de funcionamento, de segunda a sexta, das 10 às 16h. Nos fins de semana, se estende até às 17h.
- Estaleiro Restaurante
O turista pode encontra-lo na Rua dos Camarões, 95 Ponta do Seixas, e trabalha, acima de tudo, com peixes diversos e frutos do mar, com foco em camarões. Atualmente, está aberto todos os dias, das 11 às 17h.
- Pier Restaurante
Seu endereço está disponível na Rua das Arabaianas,127, Ponta do Seixas, e dentre os principais itens ofertados no cardápio, estão peixes e carnes em geral. O Pier Restaurante abre de terça-feira a Domingo, das 10h30 às 16h.
Pontos Turísticos
Em toda a região litorânea de João Pessoa, a Ponta do Seixas é considerado um ponto turístico icônico e o ponto mais oriental das Américas. Dessa forma, na região existem muitos pontos turísticos próximos onde os turistas podem visitar e conhecer mais da história local.
- Piscinas Naturais e Passeio de Barco
No decorrer desses passeios, os visitantes podem embarcar até os recifes de corais, se deparando com as águas cristalinas que formam pequenas lagoas naturais repletas de peixes coloridos, crustáceos e outros animais marinhos.
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Praia do Seixas: MPF firma TAC de compensação ambiental com Prefeitura de João Pessoa, Iphan e construtora
O Ministério Público Federal (MPF) firmou nesta sexta-feira (15), Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prefeitura de João Pessoa (PB), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e a construtora Invista Empreendimentos Imobiliários Ltda. O objetivo é garantir uma compensação efetiva pelos danos ambientais e paisagísticos decorrentes do não cumprimento das condições estabelecidas para a preservação do cenário natural da barreira do Cabo Branco durante a construção do Condomínio das Américas.
A princípio, a melhor época do ano para visitação é quando a maré está baixa. Assim, as piscinas naturais ficam mais expostas e a visibilidade é ideal para observação da vida subaquática pelos turistas.
- Complexo de Aquários
Além disso, o bairro conta com um complexo de aquários, o único temático do Estado, com cerca de 120 exemplares originados de 80 espécies de animais, com grande variedade de animais marinhos, a exemplo de peixes, crustáceos, moluscos, etc.
História da região
A denominação da Ponta veio de uma tradicional família da Paraíba, os Seixas. Seu patriarca, possuía, junto às proximidades, um terreno rural. Esse integrante, com sobrenome Rodrigues Seixas, de origem portuguesa, se estabeleceu no estado ainda no século XVII.
Até o período colonial, o Cabo de Santo Agostinho, localizado em Pernambuco, era considerado o ponto mais extremo do leste brasileiro e das Américas. Porém, com o passar do tempo e da evolução da cartografia, a Ponta do Seixas entrou na disputa pela categoria.
Posteriormente, em 1941, referidos oficiais, elaborados pelo Ministério da Marinha, determinaram, definitivamente, o Seixas, como o ponto mais a leste de toda a costa brasileira, ficando a frente da Ponte de Pedras, também em Pernambuco.
Em seu livro intitulado de “História da Paraíba”, o historiador Horácio de Almeida, relata a oficialização das coordenadas que deram ao acidente geográfico o título de “ponto extremo oriental do Brasil”.
“(…) No dia 5 de setembro [de 1941] foi observada em ponta de Pedras e no dia 12 no Cabo Branco. A sorte sorriu à Paraíba, pois que a ponta do Seixas, no Cabo Branco, é o ponto mais oriental do território nacional, sendo portanto o mais oriental das duas Américas. Aquela ponta paraibana avança gaihardamente cerca de 1683 metros para leste a mais que a ponta de Pedras”
