Alterações patológicas

Você consome alimentos ultrapassados?!: veja os fatores de risco da alimentação que pode causar graves doenças

Foto: IA
Foto: IA

O consumo crescente de alimentos ultraprocessados, conhecidos pela praticidade e longa durabilidade, tem se tornado, cada vez mais, uma preocupação global. Além disso, estudos recentes apontam uma ligação direta entre o consumo desses produtos e o aumento de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs), como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares.

Segundo o Ministério da Saúde, as DCNTs são grupos de doenças permanentes que geram incapacidades nos indivíduos. Alterações patológicas em geral não reversíveis causam essas doenças, que requerem longo período de acompanhamento e reabilitação.

Com ingredientes artificiais e altos níveis de açúcar, sódio e gorduras, esses alimentos estão cada vez mais presentes na dieta da população, especialmente entre os mais jovens. Mas qual é o impacto real desse hábito para a saúde?

Quais as principais DCNTs?

Entre as principais DCNT, estão as doenças do coração, os cânceres, as doenças respiratórias crônicas, as doenças renais crônicas, além da hipertensão, do diabetes e da obesidade, que também são considerados fatores de risco para doenças cardiovasculares e condições que exigem cuidados longitudinais nos diferentes níveis de atenção, entre outras. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu essas doenças na lista das 10 principais causas de mortes no mundo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, as DCNTs consistem nas principais responsáveis pela mortalidade no mundo, e no Brasil o cenário é bastante similar, respondendo por mais de 70% das causas de mortes.

Alimentação não saudável

Em relação à alimentação não saudável, o Ministério da Saúde afirma que a população brasileira vivencia, atualmente, um aumento do consumo de ultraprocessados. Esses produtos estão sendo colocados no lugar da comida de verdade, composta pelos alimentos in natura e minimamente processados, substituindo, inclusive, as preparações culinárias tradicionais.

O Guia Alimentar para a População Brasileira alerta que alimentos ultraprocessados possuem baixa qualidade nutricional, alta densidade calórica e excesso de gordura, açúcar e sódio. Além disso, produzidos com poucos alimentos in natura, esses produtos são ricos em aditivos químicos, como conservantes e aromatizantes. O alto teor de sódio, por sua vez, é usado para prolongar a validade, intensificar o sabor ou mascarar sabores indesejáveis gerados pelo processamento.

Mas qual é o impacto real desse hábito para a saúde?

Alimentos ultraprocessados estão diretamente ligados a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade, que têm afetado cada vez mais jovens, adolescentes e crianças. Seu baixo custo, ampla disponibilidade e longa validade contribuem para sua presença frequente na dieta dos brasileiros, agravando preocupações com a saúde pública.

Fora os excessos nos ingredientes, alimentos ultraprocessados tendem, além disso, a ser muito pobres em fibras. Essas fibras, por sua vez, são essenciais para a prevenção de doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer. Além disso, eles também são pobres em vitaminas, minerais e outras substâncias importantes para a proteção e o bom funcionamento do organismo.