O ex-vice presidente da Caixa Econômica Federal Antônio Carlos Ferreira de Sousa foi demitido por justa causa nesta sexta-feira (22) em decorrência de atos de por assédio sexual e moral. A pena aplicada pela Controladoria Geral da União (CGU) é a maior do serviço público, e foi definida após o ministério confirmar diversas práticas vexatórias de humilhação, constrangimento e insinuação às vítimas entre 2021 e 2022.
Sousa foi afastado da vice-presidência em julho de 2022, após o caso vir à tona, mas continuou na Caixa por ser funcionário de carreira. Com a demissão, ele está proibido de exercer cargo comissionado por 8 anos e está fora do banco.
Antônio Carlos Ferreira de Sousa foi vice-presidente de Estratégia e Pessoas (VIEPE) e de Logística e Operações (VILOP) durante a presidência de Pedro Guimarães entre 2019 e 2022.
Uma de suas atribuições era fazer um relatório que ficou conhecido como “dossiê KGB”. Tratava-se de uma devassa na vida pessoal do funcionário, questionando-o sobre as amizades, as suas posições políticas e as de seus amigos, além da religião. Se fosse considerado de esquerda ou amigo de alguém de esquerda, por exemplo, estava condenado à morte profissional.
A demissão acontece após a conclusão de um processo conduzido pela própria CGU, dada a complexidade do caso e a hierarquia da autoridade envolvida. A correição foi aberta a partir de diversas denúncias no canal Contato Seguro da Caixa, relatando perseguições a empregados, destituições de cargos sem justificativa e assédio sexual.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba