Novo bloco na Câmara
O bloco parlamentar que unirá PP e PROS será lançado na terça-feira. Será a terceira força da Câmara, com 62 deputados, à frente do PSDB. A cúpula dos partidos quer apelidar essa terceira força de Bloco Programático para o Brasil.
Crise na relação
Um dos tópicos da pauta de insatisfação do cúpula do PMDB com o Palácio do Planalto está na estratégia do governo de estimular a montagem do maior número possível de palanques de candidatos da base aliada nos estados.
Afinado com Marina
Finalizando propostas
O PPS, para todos os efeitos, continua balançando entre Eduardo Campos e Aécio Neves. O partido deve divulgar na semana que vem um documento com as premissas que considera fundamentais a um novo governo. No final da contas, a turma pode decidir por Aécio, mas quem lê a carta encontra todas as afinidades com o discurso de Marina Silva, como era de se esperar.
O PPS pontua e reitera em vários trechos a importância do desenvolvimento regional e sustentável, com prioridade para Amazônia e região Sudeste. Cita com frequência os termos “nova política”, “nova economia”, presentes no mantra de Marina, e a necessidade de participação da sociedade civil e a orientação para os candidatos do partido centrarem suas campanhas na internet.
No mesmo texto, o PPS defende a reforma política, voltada para o voto distrital misto e o retorno do “parlamentarismo à agenda”, sugerindo que o modelo seja implementado em caráter experimental em estados e municípios.
O documento está sendo finalizado e, claro, pode sofrer ajustes, mas dificilmente o resultado final deixará o partido mais próximo de Aécio que de Eduardo Campos, ou melhor, de Marina.
Por Lauro Jardim