WALTER SANTOS: O caso da Granja não atinge RC, diz jurista

Depois de alta repercussão em torno da abordagem feita por esta Coluna/Blog acerca dos efeitos da reprovação das contas da Casa Civil no quesito “despesas da Granja Santana” e seus efeitos na Assembléia Legislativa eis que um Jurista famoso, mesmo pedindo reservas sobre a revelação do nome, pontuou um exame deste processo diferentemente do que projetado no sentido da inelegibilidade do governador.

Para ele, Ricardo Coutinho não é o ordenar de despesas por isso não poderá ser imputado a responsabilidade  a ele dos procedimentos adotados por outros auxiliares, no caso o ex-chefe Lúcio Flávio.

Examinando a cena, conforme o douto juiz, ao governador será imputado o conjunto das contas do Governo como um todo mais na frente e não despedaçadamente, em partes.

Trocando em miúdos, a Assembléia Legislativa não teria respaldo para tomar medidas mais drásticas, segundo o magistrado.

EFEITO SÓ MORAL

Outro advogado famoso, ex-conselheiro do governador, disse que não há amparo legal para afastá-lo ou coisa nessa natureza.

Entretanto, assegura que os efeitos da reprovação das contas da Granja se darão no âmbito moral, algo do tipo “se ele não cuida das contas de sua casa, como assegurar zelo com o que acontece nas demais Pastas”.

A IRA DO PENSAMENTO ÚNICO

Quem acompanha a história sabe bem do que vou tratar agora. Durante algumas horas deste sábado estive num ambiente fraterno onde, entre todos, estava um amigo e aliado de RC desde os tempos do Renofar – movimento primeiro dos Farmacêuticos a construir o tal Coletivo e a base da estrutura política do então projeto de vereador até mais na frente, ou seja, até agora.

Para compreender a essência desta abordagem, se faz necessário acessar as doutrinas de Stalin, na URSS, onde quem não concordava com ele era tratado como inimigo.

O dito cujo, pessoa de história de luta proximo de RC, disse claramente depois de tanto tempo avaliando e discutindo a conjuntura neste sábado que estava com outra visão e conceito sobre mim, depois de ouvir tantas analises, porque fora acostumado a ouvir dentro dos mais próximos do governador que eu não presto.

De fato, eu não presto mesmo a ser subserviente, falso, golpista, precipitado nem desonesto. Tenho convicções e as defendo integralmente porque ainda acredito na força do conjunto e do Brasil velho de guerra.

– De fato, você é diferente do que me dizem – atestou o ricardista ouvindo como resposta: “Sempre agi assim com coerência e firmeza, mesmo precisando ajustar processos e procedimentos para manter o grau de vida”.

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“Vamos precisar de todo mundo/
Pra banir do mundo a opressão.